A vacina da marca Astrazeneca contra a COVID-19 foi envolvida em uma investigação da CPI da pandemia no Brasil, que descobriu uma possível propina envolvendo criptomoedas em uma das compras oferecidas ao governo.
De acordo com coluna do jornal Metrópoles, do jornalista Guilherme Amado, a informação foi extraída de mensagens do celular do PM Luiz Paulo Domenguetti, investigado por um envolvimento com Marcelo Blanco, ex-assessor do Ministério da Saúde.
Os dois trocaram mensagens para negociar a compra de vacinas pelo governo e até por empresas privadas. Mas há suspeitas que essa negociação possa ter indícios fortes de corrupção.
Vacina da COVID-19 foi negociada com possível pagamento de propina em criptomoedas
As negociações da Vacina Astrazeneca contra COVID-19 por Luiz Paulo Domenguetti e Marcelo Blanco seguem sendo analisadas após o PM denunciar um forte esquema de corrupção no Ministério da Saúde.
Agora, a possível negociação irregular chegou até o mercado de criptomoedas, que pode ter sido mencionado nas conversas, segundo o portal Metrópoles.
Esse meio de pagamento seria a maneira que os operadores de um suposto esquema teriam encontrado de transacionar a propina que seria paga pela negociação, em um valor de US$ 1 milhão. Antes de considerar o pagamento em criptomoedas, os operadores teriam tentado utilizar bancos, mas alguns termos teriam deixado eles receosos.
Vale o destaque que este caso levou parte da população as ruas no último fim de semana, que protestaram contra o caso de corrupção envolvendo a vacina, sendo que grande parte da população aguarda na fila de espera pelo imunizante.
Com relação à operação envolvendo criptomoedas, o Metrópoles não informou se esta chegou a ser concretizada.
Mesmo assim, o caso segue sob investigação pela CPI da Pandemia, que busca apurar o que pode ser um dos maiores esquemas de corrupção envolvendo a compra de vacinas pelo Ministério da Saúde no Brasil.