Vira-casaca: eles mudaram de opinião e hoje são favoráveis às criptomoedas

Nunca diga “dessa água não beberei”, alertam os mais sábios. Se em um passado não muito distante o JP Morgan se posicionou como um crítico ferrenho contra as criptomoedas, as últimas notícias revelaram o interesse do maior banco dos EUA em desenvolver seu próprio token.

Essa não é uma situação isolada. Confira abaixo alguns dos mais emblemáticos vira-casacas do ecossistema cripto.

J.P. Morgan

Jamie Dimon
(Foto: JP Morgan Chase)

Aproveitando a deixa, vamos começar pelo líder mundial em serviços financeiros e terceira maior empresa do mundo, o JP Morgan Chase. Antes do anúncio de criação da JPM Coin, na última sexta-feira (15), ficaram famosos os pronunciamentos depreciativos do CEO, Jamie Dimon, sobre as criptomoedas.

Em 2017, Dimon chamou o bitcoin de “fraude” e ameaçou demitir qualquer funcionário que investisse em tai ativos. O curioso é que na mesma época a instituição estava adquirindo títulos de bitcoin XBT. Não passou nem seis meses e o CEO voltou atrás, declarando ter se arrependido do que disse.

Por enquanto, o token recém-lançado pelo JP Morgan funcionará como uma stablecoin, com cada unidade equivalendo a US$ 1. Direcionado a uma pequena cartela de clientes, o objetivo da JPM Coin é facilitar a transferência instantânea de pagamentos entre contas institucionais.

Don Tapscott

Don Tapscott
(Foto: site oficial Don Tapscott)

O empresário, escritor, palestrante e pesquisador canadense, Don Tapscott, diferente de Dimon, nunca deu declarações públicas criticando as criptomoedas. Mas após uma palestra para alunos do Toronto School, em 2014, Tapscott confessou a pouca fé que depositava no bitcoin.

Seu pensamento inicial era de que o bitcoin nunca iria decolar. Mas mudou de perspectiva, acrescentando que a tecnologia blockchain seria elemento essencial para a próxima geração da internet.

Christine Lagarde

Christine Lagarde
(Foto: Wikipedia Commons/ arquivos Bitcoinist)

A poderosa Christine Lagarde, atual diretora-gerente do FMI, é considerada uma das maiores entusiastas das criptomoedas. Porém em um discurso para banqueiros, em 2015, Lagarde questionou a longevidade do bitcoin, chegando a ridicularizar aqueles que se preocupavam com o ativo.

Sua postura atual é mais otimista, destacando os benefícios das criptomoedas e incentivando sua regulamentação, bem como adoção pelas instituições financeiras.

Facebook

(Foto: Pixabay)

Há exatos 1 ano, o Facebook atualizou suas políticas de serviços financeiros e vetou qualquer anúncio relacionado às criptomoedas em sua rede social.

Na época, a empresa comunicou o banimento de produtos “não regulados ou especulativos, como opções binárias, criptomoedas e mercado de divisas”. O movimento foi seguido pelo gigante Google.

Em junho do mesmo ano, porém, o diretor de gerenciamento de produtos, Rob Leathern, publicou no site da empresa uma flexibilização da proibição total. Segundo ele:

“A partir do dia 26 de junho, nós atualizaremos nossas políticas para permitir que propagandas que promovam criptomoedas e conteúdo relacionado sejam pré-aprovados”.

Com essa mudança de perspectiva, em dezembro de 2018 fortaleceram rumores de que o Facebook estaria desenvolvendo uma criptomoeda própria, para ser utilizada em transferências no Whatsapp. Parece que o jogo virou, não é mesmo?

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Camila Marinho
Camila Marinho
Camila Marinho é jornalista, com passagem por jornais impressos e outros portais com foco em criptomoedas. Acredita que a tecnologia blockchain é como o fogo dado por Prometeu à humanidade. Cresceu sob o sol da Bahia e hoje vive no frenesi do centro de São Paulo.

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