Em relatório sobre criptomoedas, o Wells Fargo, terceiro maior banco dos EUA, afirma que as criptomoedas parecem estar próximas à fase de hiper-adoção. Como efeito comparativo também analisou o comportamento de outras tecnologias como internet, eletricidade, celular e outros.
Embora já tenha realizado pesquisas sobre a tecnologia por trás das criptomoedas, o ponto deste documento da Wells Fargo é analisá-las como uma forma de investimento.
“Acreditamos que as criptomoedas são um investimento viável hoje, mesmo que elas permaneçam nos estágios iniciais de sua evolução.”
Mesmo em seu início, com o Bitcoin tendo apenas 13 anos, o banco nota que a maior criptomoeda do mundo está tendo um retorno médio de 216% ao ano desde 2010. No acumulado, o número passa para 53.823.775%.
Chegamos cedo ou tarde para a festa?
Talvez a maior questão relacionada as criptomoedas seja “quem é Satoshi Nakamoto”, já a segunda está relacionada ao melhor momento para entrar neste mercado. Entrar cedo demais envolve mais riscos, enquanto chegar tarde significa menores ganhos ou até mesmo perdas.
Segundo o Wells Fargo, nós ainda estamos no “início, porém não tão no início”, ou seja, temos um passado de mais de uma década que comprova que o Bitcoin é seguro e também podemos esperar mais adoção no futuro.
O gráfico acima aponta o crescimento na adoção de tecnologias como eletricidade, celular, automóveis, televisão a cores, internet, rádio e, por fim, das criptomoedas.
Ainda que o relatório não mencione a adoção do Bitcoin por instituições e até mesmo países, é importante lembrar que estes ainda são uma minoria. Em outras palavras, estes poderão representar um avanço nesta curva.
“Criptomoedas são como a internet nos anos 90”, diz Wells Fargo
Já em comparação com a internet, o texto alerta que os sites mais acessados em 1996 e 1997 já não são relevantes atualmente. Além disso, tal período foi marcado por uma grande bolha que quebrou diversas empresas e, claro, investidores.
Portanto, o Banco alerta que muitas criptomoedas que hoje são populares podem sumir amanhã. Isso já aconteceu em dois grandes ciclos do Bitcoin e pode estar acontecendo novamente agora.
Em outras palavras, é difícil saber qual criptomoeda além do Bitcoin (BTC) continuará viva. Portanto, o Wells Fargo nota que embora haja oportunidades, é preciso monitorar seu portfólio a todo momento.
Grandes bancos dos Estados Unidos e de todo mundo estão cada vez mais atentos ao mercado, e o novo relatório mostra interesse na curva de adoção da tecnologia.