O canal do Crypto Investidor, que contava com mais de 24 mil inscritos e era um nome reconhecido dentro da criptocomunidade brasileira, foi deletado pelo YouTube, que alegou que o criador de conteúdo estava violando as ‘regras da comunidade’ estabelecidas pela plataforma. O problema é que o YouTube deixou várias dúvidas sobre os motivos que levaram a exclusão do canal.
De acordo com Diego Consimo, criador do canal, a decisão do YouTube foi completamente errônea, já que o seu conteúdo “não desrespeitou” as regras da comunidade.
O anúncio da exclusão do canal, com todo o seu conteúdo, também foi feito através do Twitter oficial do canal, onde também ele disse que o conteúdo não estava fora das regras da comunidade estabelecidas pela plataforma.
Como informado o Youtube deletou nosso canal essa manhã. Informamos que nunca violamos as diretrizes da comunidade. Não tínhamos strike e nada do tipo. Gostaria do apoio da comunidade para resolver essa situação @YouTubeBrasil @youtube @livecoinsBR @BrCointelegraph @criptofacil pic.twitter.com/BWRBmSCnSa
— Crypto Investidor (@CryptoInvestido) February 16, 2021
A administração do canal afirmou que não tinha recebido nenhum strike anteriormente e apenas uma live havia recebido uma advertência. Isso indica que, após a advertência, o mesmo vídeo (ou outros) levaram pelo menos 3 strikes por violação das diretrizes.
“Marcaram isso no vídeo, e depois deletaram tudo do meu canal. É como se nunca tivesse existido. Aí depois você abre esses termos e olha o que abordam, eu nunca cometi nada disso.”, explicou o dono do canal ao Livecoins.
Desde que o canal foi deletado, Consimo tenta recuperar o conteúdo entrando em contato direto com o YouTube. No entanto, as tentativas não tiveram nenhum sucesso, já que o suporte alegou mais uma vez que o conteúdo ia sim contra as diretrizes da comunidade.
Em prints da troca de e-mail com o suporte do YouTube disponibilizados à reportagem do Livecoins, é possível ver a resposta do YouTube, que alega que após uma análise, decidiu manter a exclusão do canal.
O e-mail, no entanto, não revela qual regra da comunidade foi violada pelo vídeo e o que levou a exclusão. A falta de informações por parte da plataforma de vídeos nessas ocasiões é uma das principais reclamações de criadores de conteúdo de diferentes nichos.
Á reportagem, o criador do canal também informou que vai procurar assistência jurídica para tentar reverter a decisão do YouTube.