Segundo pesquisa realizada pela GWI, 10,2% da população global com acesso à internet possuem criptomoedas. No Brasil, este número sobe para 16,1%, obviamente deixando o país acima da média global.
Esta pesquisa mostra resultados similares ao relatório do Finder que aponta que 14,% dos brasileiros possuem criptomoedas. Entretanto, mostram maior divergência em relação aos números globais, 15,4% vs 10,2%, talvez pela diferença das datas das pesquisas.
Indo além, o relatório da GWI também ilustra como os usuários de criptomoedas estão divididos. Mostrando dados de idade e gênero dos investidores.
Adoção das criptomoedas cresceu 38%
Devido a um ano cheio de surpresas como a adoção do Bitcoin por um país, bem como a ascensão de seu preço, tanto o Bitcoin quanto outras criptomoedas acabaram virando tendência em 2021.
Como exemplo, podemos citar os diversos casos de uso dos NFTs que podem ser aproveitados por diversas indústrias como de jogos e arte em geral.
Com isso, a GWI aponta que adoção das criptomoedas cresceu 37,8% em relação a sua última pesquisa. Em outros números, hoje 10,2% dos usuários de internet, entre 16 e 64 anos, possuem algum tipo de criptomoeda.
O Brasil está bem acima da média com 16,1%, mostrando o interesse dos brasileiros por esta tecnologia e forma de investimento.
Contudo, o destaque é a Turquia, país fortemente afetado pela inflação nos últimos meses. Devido a isso, o número de usuários de criptomoedas subiu 86% no último ano.
Isso é um bom exemplo de como uma moeda global como o Bitcoin, com oferta pré-definida e limitada, com mercados abertos 24/7, pode ser usado para proteger seu capital em tempos de crise.
O perfil de quem possui criptomoedas
Indo além, a pesquisa também ilustra qual é o perfil do investidor de criptomoedas. Por hora, o setor ainda é dominado por homens.
Já em relação à idade, a maioria dos investidores possui entre 25 e 35 anos, seguido de perto por dois outros grupos com idade entre 16 e 24 anos e 35 e 44 anos. Entrevistados com idade entre 55 e 64 anos compõe o menor número.
Por fim, este forte crescimento continua tornando o Bitcoin e outras criptomoedas mais fortes, fazendo com que esta categoria de investimento torne-se cada vez mais popular.