Com um preço praticamente estável há alguns meses, o bitcoin pode ver um novo movimento de alta em breve, no que depender de alguns sinais que indicam uma força para moeda digital.
Restando pouco mais de dois meses para o fim de 2022, traders aguardam ansiosos pelo que o bitcoin reserva para o ano de 2023, o último ano antes do próximo halving.
Dessa forma, quem acumula pensando no longo prazo pode estar se preparando para o evento, além de uma grande adoção da moeda como meio de pagamento.
Pelo menos 4 sinais indicam alta do bitcoin no longo prazo
Ainda que no curto prazo a situação do bitcoin esteja indefinida em relação ao Dólar, com a cotação rondando na faixa de US$ 19 mil a US$ 20 mil há alguns meses, no período médio a longo a situação pode mudar para melhor.
Isso porque, um dos sinais apontam que uma inundação de investidores institucionais está para começar a negociar bitcoin, contando com a ajuda da empresa Mastercard.
A empresa global se uniu a Paxos nos últimos dias para anunciar que pretende ajudar bancos a negociarem bitcoin e outras criptomoedas, o que pode atrair um bom volume de compras.
Acúmulo de bitcoin é o maior desde 2018
Nos últimos dias, dados da Glassnode apontaram que o saldo de bitcoin em corretoras atingiu o menor nível desde 2018, com investidores sacando suas moedas para carteiras.
Quando isso acontece, um sinal entendido pelo mercado é que tais investidores não querem negociar suas moedas, preferindo manter elas para longo prazo.
Com isso, é possível que uma menor pressão de vendas ajude o bitcoin em seu novo movimento de alta, podendo alcançar até US$ 25 mil em breve, segundo um analista que observou o movimento.
“Mais de 48.000 Bitcoin foram retirados das bolsas nesta semana. Essa é a maior retirada de BTC desde junho, quando 68.000 foram retirados das exchanges, depois o BTC subiu para US$ 25.000. A história se repetirá?”
More than 48.000 #Bitcoin were withdrawn from exchanges within this week. Thats the largest withdrawal of BTC since June when 68.000 were withdrawn from exchanges, afterwards BTC pumped to $25.000
Will history repeat itself?
— Doctor Profit 🇨🇭 (@DrProfitCrypto) October 19, 2022
Baleias estão acumulando bitcoin
O CEO da CryptoQuant, uma empresa que faz análise de dados onchain da rede do bitcoin, apurou que as baleias estão acumulando mais moedas.
Como esses são endereços que possuem muitas moedas, o sinal de “hold” das baleias pode ligar o alerta para novo movimento de alta do bitcoin, visto que o risco de elas venderem na cotação atual é menor.
Tais baleias têm preferido ainda o uso de grandes corretoras, como a Binance e Coinbase, mostrando que podem ser instituições que só utilizam companhias grandes e com boa liquidez.
“Baleias estão acumulando $BTC na Binance. Como o preço do Bitcoin atingiu o nível de US$ 20 mil, o domínio do volume de negociação à vista na Binance disparou e agora é de 84%. A segunda maior é a Coinbase, 9%. Não tenho certeza se essas baleias são instituições que usam corretores de primeira linha ou OGs de cripto por enquanto.”
Whales are accumulating $BTC in #Binance.
Since #Bitcoin price hit the $20k level, @Binance spot trading volume dominance skyrocketed, and it's now 84%. The second biggest is Coinbase, 9%.
Not sure whether these whales are institutions using prime brokers or crypto OGs for now. pic.twitter.com/544NJo9T1z
— Ki Young Ju (@ki_young_ju) October 19, 2022
Último sinal, mas não menos importante para consolidar o movimento
De fato, de nada adiantaria o bitcoin se valorizar frente ao Dólar caso seus fundamentos não estivessem intactos ou melhorando. Tal movimento apenas indicaria uma especulação do mercado, mas esse não parece ser o caso.
Isso porque, o hashrate do Bitcoin segue crescendo, mesmo com a queda na cotação da moeda, com a métrica seguindo próxima de bater novo recorde, segundo dados obtidos no BitInfoCharts.
O último recorde de hash rate foi no início de outubro de 2022, quando pessoas especularam que a culpa era do Ethereum.
Assim, os 4 sinais que indicam uma possível nova alta do bitcoin seguem sendo analisados pelo mercado, ainda que em 2022 a moeda tenha caído 58% em relação ao dólar norte-americano.