Saldo de bitcoin em corretoras atinge menor nível desde 2018

Além da queda da criptomoeda no último ano, outros fatores também podem estar contribuindo para este cenário. O primeiro deles é a recente falta de volatilidade do Bitcoin, afinal este é um “tempero” procurado por muitos traders que gostam de riscos.

Segundo dados onchain, informados pela Glassnode, o saldo de Bitcoin em corretoras está em seu menor nível dos últimos quatro anos. Em números, o montante é de 2,4 milhões de bitcoins, ou cerca de 12% da oferta total em circulação — 19.182.837 BTC, no momento.

Além da queda da criptomoeda no último ano, outros fatores também podem estar contribuindo para este cenário. O primeiro deles é a recente falta de volatilidade do Bitcoin, afinal este é um “tempero” procurado por muitos traders que gostam de riscos.

Entretanto, o principal ponto desta métrica está ligado a intenção de venda, principalmente por investidores de longo prazo. Afinal, por questões de segurança, é melhor manter seus bitcoins sob sua própria custódia enquanto não precisa usá-los.

Bitcoin em corretoras atinge menor nível desde 2018

Após ultrapassar a marca de 3 milhões de bitcoins em carteiras de exchanges, tal número só vem caindo. Chegou a subir após a alta de maio de 2021, mas continuou na mesma tendência após o BTC atingir preço recorde em novembro do ano passado.

Saldo de bitcoins de corretoras de criptomoedas chega a menor nível dos últimos 4 anos. Fonte: Glassnode/CryptoSlate.

Em análise, podemos acreditar que investidores estão menos propensos a vender suas moedas enquanto o Bitcoin vive mais um grande mercado de baixa. Além disso, a recente falta de volatilidade pode estar espantando até mesmo traders que antes buscavam altas recompensas associadas aos altos riscos.

Outro ponto é a segurança dos fundos. Afinal, é mais seguro manter suas criptomoedas consigo, evitando confisco e hacks. Sobre ataques, felizmente estes estão menos frequentes em corretoras centralizadas, embora tenham aumentado no setor de finanças descentralizadas (DeFi).

Mercado ainda está em “medo extremo”

Já outra métrica aponta que os investidores de Bitcoin ainda estão se sentindo com “medo extremo”. Ou seja, estão temendo que a queda do BTC ainda não tenha acabado, principalmente por acreditar que o Fed continuará aumentando a taxa de juros.

Índice de medo e ganância do Bitcoin, apontando “medo extremo”. Fonte: Alternative.me

Embora isso pareça um sinal para ficar longe de investimentos em Bitcoin, na verdade, pode significar o oposto. Afinal, muitas vezes a melhor hora para comprar é quando outros estão em pânico, ou seja, quando o mercado está mais guiado pela emoção do que pelo racional. Mais tarde, estes mesmos investidores devem voltar, guinados pela ganância.

Outra criptomoeda que parece estar no mesmo padrão é o Ethereum, esquecido após sua maior atualização da história do mês passado, mas também sendo um ótimo nome para o longo prazo por estar controlando sua inflação.

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Henrique HK
Henrique HKhttps://github.com/sabotag3x
Formado em desenvolvimento web há mais de 20 anos, Henrique Kalashnikov encontrou-se com o Bitcoin em 2016 e desde então está desvendando seus pormenores. Tradutor de mais de 100 documentos sobre criptomoedas alternativas, também já teve uma pequena fazenda de mineração com mais de 50 placas de vídeo. Atualmente segue acompanhando as tendências do setor, usando seu conhecimento para entregar bons conteúdos aos leitores do Livecoins.

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