Com uma decisão favorável à mineração de Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH) pelo Parlamento Europeu e um tímido aumento na taxa de juros pelo Fed, o mercado de criptomoedas voltou a faixa dos 2 trilhões de dólares, ou R$ 10 trilhões em nossa moeda.
Em especial, o Bitcoin não só voltou a ser negociado acima dos 40.000 dólares como já está próximo dos 42 mil com uma alta de 3% nas últimas 24 horas. Já o Ethereum, segunda maior criptomoeda, está testando a resistência da faixa dos US$ 3.000 após uma alta semanal de 15%, negociado a 2.950 dólares (R$ 14.800).
Apesar do atual sentimento positivo, o mercado ainda está 1 trilhão de dólares de distância de seu topo de novembro. Contudo, o mercado parece menos eufórico, crescendo naturalmente e sem grandes oscilações.
Dominância do Bitcoin (BTC) cresce e levanta mercado
Após perder uma boa porcentagem da dominância de mercado em maio do último ano, em momento de topo, o Bitcoin (BTC) vem gradualmente retomando seu espaço após o mercado de baixa derrubar projetos fracos.
Desta forma, o Bitcoin segue com 40% de dominância do mercado, seguido pelo Ethereum (ETH) com 18%. Com uma alta semanal de 8% e 15%, respectivamente, estas duas são responsáveis por R$ 5,8 trilhões dos R$ 10 trilhões de todo mercado.
“A capitalização global do mercado de criptomoedas hoje é de 2 bilhões de dólares, uma diferença de 4.3% nas últimas 24 horas.”
Entre os principais motivos desta mudança está a decisão do Parlamento Europeu em não banir a mineração de criptomoedas que utilizam Proof-of-Work (PoW), ou seja, destaque para Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH).
Seguindo, embora o aumento na taxa de juros pelo Fed, pela primeira vez após quatro anos, tenham derrubado o preço do Bitcoin por alguns instantes, tal mudança foi pequena e já era esperada. Em outras palavras, este anúncio já estava precificado.
Por fim, apesar do mercado se mover em ciclos e o último já ter passado, parece não haver nada no horizonte que possa derrubar o preço do Bitcoin para baixo dos 40.000 dólares novamente.