De Gisele Bündchen à BlackRock, quem perdeu com o colapso da FTX

A brasileira Gisele Bündchen e seu marido Tom Brady, astro da NFL, tornaram-se acionistas da corretora em junho de 2021, logo após a Coinbase abrir seu capital.

Fundada em um bear market, a FTX tornou-se uma gigante em apenas três anos. Seu fundador, Sam Bankman-Fried (SBF), se tornou a segunda pessoa mais rica da indústria de criptomoedas com uma fortuna de US$ 24 bilhões, ficando atrás apenas de Chanpeng Zhao da Binance, mas o sonho acabou.

Nos bastidores, SBF contou com diversas rodadas de investimentos e parcerias para impulsionar o crescimento de sua corretora. A lista é extensa e conta com nomes famosos como Stephen Curry, Naomi Osaka, Tom Brady e Gisele Bündchen.

Quanto a empresas, a lista é maior ainda. Como destaque, a própria Binance investiu na FTX ainda em 2019, reconhecendo o potencial de sua rival que acabava de aparecer no mercado.

Nos anos seguintes, a corretora também recebeu aportes milionários da Sequoia Capital, VanEck, SoftBank e até mesmo de fundos gerenciados pela BlackRock, maior gestora de ativos do mundo.

Agora estes gigantes estão preocupados com o futuro de seus investimentos. Nesta terça-feira (8), Bankman-Fried confirmou que sua corretora estava com problemas de liquidez e que estaria vendendo sua empresa para a Binance.

Até fundo de pensão de professores aposentados investiram na FTX

Segundo dados do Crunchbase, a FTX ofereceu sete rodadas de investimentos. Como destaque, arrecadou US$ 8 milhões em 2019 em rodada semente liberada pela Race Capital. Ainda naquele ano, a Binance investiu um montante não revelado em sua potencial concorrente.

Ganhando nome e espaço no mercado durante a alta das criptomoedas em 2021, a FTX levantou mais capital em outras rodadas. Além das quantias, os nomes dos investidores também chama atenção.

A Sequoia Capital, que liderou duas rodadas, é o principal deles, mas não o único. Paradigm, SoftBank, Insight Partners, Sea Capital e VanEck aparecem entre as dezenas de esperançosos na FTX.

Alguns investidores institucionais da FTX ao longo de seus três anos. Fonte: The Information.

Por fim, até a gigante BlackRock e um fundo de pensão de professores, o Ontario Teachers’ Pension Plan, investiram na corretora de Sam Bankman-Fried conforme ela se tornava uma das maiores corretoras do mundo. Entretanto, nenhum deles imaginava o que aconteceria com esta gigante que, até pouco tempo, estava comprando empresas falidas.

Seu token nativo, o FTT, também crescia, saltando de 1 para 83 dólares em seu pico. Até poucos dias, SBF postava semanalmente compras pessoais de milhões de dólares em FTT, hoje em queda de 85%.

“É aquela época da semana novamente”, escrevia SBF mostrando ordens de compra de seu próprio token, o FTT.

Famosos que investiram na FTX

Além das diversas empresas de capital de risco, a FTX também chamou a atenção de famosos não tão ligados ao mundo das finanças. A brasileira Gisele Bündchen e seu marido Tom Brady, astro da NFL, tornaram-se acionistas da corretora em junho de 2021, logo após a Coinbase abrir seu capital.

Mais tarde, Stephen Curry, astro da NBA, também se empolgou com o setor das criptomoedas, lançando coleções de NFTs e também investindo na FTX. Já em março deste ano foi a vez da tenista Naomi Osaka tornar-se acionista da corretora de SBF.

Por fim, todos estes investidores devem estar aflitos. Afinal, o futuro da FTX está nas mãos da Binance, rival que apesar de ter assinado uma carta de intenção para comprar a FTX e assumir suas dívidas, ainda pode desistir do negócio.

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Henrique HK
Henrique HKhttps://github.com/sabotag3x
Formado em desenvolvimento web há mais de 20 anos, Henrique Kalashnikov encontrou-se com o Bitcoin em 2016 e desde então está desvendando seus pormenores. Tradutor de mais de 100 documentos sobre criptomoedas alternativas, também já teve uma pequena fazenda de mineração com mais de 50 placas de vídeo. Atualmente segue acompanhando as tendências do setor, usando seu conhecimento para entregar bons conteúdos aos leitores do Livecoins.

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