Corretora queima criptomoeda da Seleção Brasileira, mas não impede queda de 53%

Será que a criptomoeda da Seleção Brasileira sobrevive até o final da Copa do Mundo? Queda brutal pode sinalizar temor de investidores.

A corretora turca Bitci, que emitiu a criptomoeda da Seleção Brasileira, promoveu a queima de tokens após a vitória contra a Sérvia na Copa do Mundo, tentando reduzir a oferta de BFT.

Apesar disso, a criptomoeda passa por uma péssima fase, isso porque, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) rescindiu contrato com a corretora após um calote no pagamento dos patrocínios.

Ou seja, está claro que a moeda não tem mais um lastro com a parceria rescindida, o que elimina a confiança dos investidores em sua emissão.

Corretora queima criptomoeda da Seleção Brasileira após vitória contra a Sérvia, mas não comenta problemas

Desconhecida pelo mundo e no Brasil, a Bitci surgiu em 2021 com uma inesperada parceria com a Seleção Brasileira.

Na ocasião, a CBF passava por problemas com sua imagem, após anos de escândalo de corrupção envolvendo os presidentes da confederação.

No dia da partida contra a Sérvia, por exemplo, a Bitci voltou a falar da criptomoeda que emitiu, a Brazil Fan Token (BFT). A promessa era de queimar 12.500 unidades da moeda em caso de vitória da seleção, mais 7.500 a cada gol marcado.

Como foram 2 gols marcados contra a Sérvia, com pintura de Richarlison, a criptomoeda da Seleção Brasileira teve queima de 27.500 unidades, removendo unidades do mercado.

Apesar da publicação da corretora turca sobre a criptomoeda, ela se nega a comentar publicamente os problemas que vive com a CBF. Além disso, tem realizado publicações com a imagem da confederação brasileira, que segundo rumores, já rescindiu contrato.

Caso se confirme, é possível que a moeda emitida pela corretora perca ainda mais valor, por não contar com lastro.

Queda de 53% é cartada final contra projeto?

Desde o início da Copa do Mundo do Catar, a criptomoeda da Seleção Brasileira passou por momentos distintos.

Isso porque, após ter um valor de mercado maior que a criptomoeda da Argentina, ela se tornou a maior do mundo.

No entanto, não demorou para que estourasse a informação que a corretora não paga a CBF como prometido. Assim, com indefinições a moeda acabou derretendo 53% nos últimos sete dias, os primeiros da Copa do Mundo, valendo apenas US$ 0,48 cada hoje.

Desde a alta histórica em setembro de 2022, quando atingiu US$ 1,67, a queda acumulada em Dólar é de 71%. Não está claro então se a criptomoeda da Seleção Brasileira sobreviverá até o final da Copa do Mundo, mesmo com a Bitci lutando para manter a confiança do mercado no projeto.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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