A corretora turca Bitci, que emitiu a criptomoeda da Seleção Brasileira, promoveu a queima de tokens após a vitória contra a Sérvia na Copa do Mundo, tentando reduzir a oferta de BFT.
Apesar disso, a criptomoeda passa por uma péssima fase, isso porque, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) rescindiu contrato com a corretora após um calote no pagamento dos patrocínios.
Ou seja, está claro que a moeda não tem mais um lastro com a parceria rescindida, o que elimina a confiança dos investidores em sua emissão.
Corretora queima criptomoeda da Seleção Brasileira após vitória contra a Sérvia, mas não comenta problemas
Desconhecida pelo mundo e no Brasil, a Bitci surgiu em 2021 com uma inesperada parceria com a Seleção Brasileira.
Na ocasião, a CBF passava por problemas com sua imagem, após anos de escândalo de corrupção envolvendo os presidentes da confederação.
No dia da partida contra a Sérvia, por exemplo, a Bitci voltou a falar da criptomoeda que emitiu, a Brazil Fan Token (BFT). A promessa era de queimar 12.500 unidades da moeda em caso de vitória da seleção, mais 7.500 a cada gol marcado.
Como foram 2 gols marcados contra a Sérvia, com pintura de Richarlison, a criptomoeda da Seleção Brasileira teve queima de 27.500 unidades, removendo unidades do mercado.
⚽Brasil 2-0 Serbia!!
27.500 #BFT Token burning has been completed! 🔥
👉 https://t.co/daLefDwmxR#Bitci #FIFAWorldCup #WorldCupQatar2022 pic.twitter.com/057En0CdIt
— Bitci Global (@bitcicomglobal) November 24, 2022
Apesar da publicação da corretora turca sobre a criptomoeda, ela se nega a comentar publicamente os problemas que vive com a CBF. Além disso, tem realizado publicações com a imagem da confederação brasileira, que segundo rumores, já rescindiu contrato.
Caso se confirme, é possível que a moeda emitida pela corretora perca ainda mais valor, por não contar com lastro.
Queda de 53% é cartada final contra projeto?
Desde o início da Copa do Mundo do Catar, a criptomoeda da Seleção Brasileira passou por momentos distintos.
Isso porque, após ter um valor de mercado maior que a criptomoeda da Argentina, ela se tornou a maior do mundo.
No entanto, não demorou para que estourasse a informação que a corretora não paga a CBF como prometido. Assim, com indefinições a moeda acabou derretendo 53% nos últimos sete dias, os primeiros da Copa do Mundo, valendo apenas US$ 0,48 cada hoje.
Desde a alta histórica em setembro de 2022, quando atingiu US$ 1,67, a queda acumulada em Dólar é de 71%. Não está claro então se a criptomoeda da Seleção Brasileira sobreviverá até o final da Copa do Mundo, mesmo com a Bitci lutando para manter a confiança do mercado no projeto.