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Greenpeace leva ‘Caveira de Satoshi’ para passear nas ruas de NY, mas muda o tom de seu discurso

O Greenpeace exibiu a nova hashtag enquanto apresentava a Caveira de Satoshi aos moradores de Nova York.

O Greenpeace parece ter ouvido os argumentos da comunidade e agora está mudando seu discurso de “Mude o código, não o clima” para “Limpe o Bitcoin” em sua campanha contra a maior criptomoeda do mercado.

Nesta quarta-feira (29), a ONG ambiental levou a já famosa escultura chamada Caveira de Satoshi para um passeio nas ruas de Nova York, nos EUA, mas com uma nova hashtag para promovê-la.

“#Limpe o Bitcoin”

Greenpeace exibindo obra “Caveira de Satoshi” nas ruas de Nova York com a hashtag “Limpe o Bitcoin”. Fonte: Greenpeace/Reprodução.

O motivo da mudança está ligado aos argumentos dos usuários de Bitcoin. Afinal, até mesmo o artista Von Wong reconheceu estar errado sobre o assunto após dialogar com diversos defensores do Proof-of-Work.

Caveira de Satoshi nas ruas de Nova York

A campanha do Greenpeace contra a mineração do Bitcoin deu tão errado que a própria ONG já aceitou que a Caveira de Satoshi se tornou um símbolo não-intencional para a promoção da criptomoeda. No entanto, o Greenpeace continuará sua luta, mas agora com outro tom.

“Obrigado à comunidade do Bitcoin por abraçar a Caveira de Satoshi de Von Wong, um novo mascote para a dependência do BTC em combustíveis fósseis e por que devemos agir”, tuitou a ONG na segunda-feira (27). “Juntos, podemos e IREMOS encontrar uma maneira de ‘Limpar o Bitcoin’ — livrando-o dos combustíveis fósseis e alinhando-o com nossas metas climáticas.”

“Isso levará o poder das pessoas para o #LimpeOBitcoin — ambientalistas, formuladores de políticas, reguladores de serviços públicos e operadores de redes elétricas ‘podem ajudar a garantir que a mineração de criptomoedas não prejudique as metas climáticas ou de saúde ou impacte negativamente os contribuintes’. Vamos conversar.”

Já nesta quarta-feira (29), o Greenpeace exibiu a nova hashtag enquanto apresentava a Caveira de Satoshi aos moradores de Nova York.

“Poluição do Bitcoin, trazida a você pela Fidelity”, aponta o cartaz da ativista entre o Touro de Wall Street e a Caveira de Satoshi.

Greenpeace muda o tom, mas segue criticando o Bitcoin. Fonte: Greenpeace/Reprodução.

“Fato: Bitcoin emite tanto carbono quanto 7,5 milhões de veículos à gasolina por ano nos EUA.”

Caveira de Satoshi passando por uma das ruas mais famosas dos EUA. Fonte: Greenpeace/Reprodução.

“#LimpeOBitcoin”

Nova hashtag do Greenpeace mostra nova abordagem do Greenpeace contra a mineração de Bitcoin. Fonte: Greenpeace/Reprodução.

Por fim, o Von Wong também publicou uma imagem de sua obra passeando pelas ruas de NY, mas foi questionado sobre seu posicionamento. Em sua defesa, o artista afirmou que “ver sua arte passar pela Times Square é muito legal” e que gostou da nova hashtag: “ter certeza de que a mineração de Bitcoin não é alimentada por carvão é incrível.”

Ativistas, desta vez do lado do Bitcoin, também fizeram protestos nessa semana

Em contraste à campanha do Greenpeace, também nesta quarta-feira (29) investidores projetaram o logotipo do Bitcoin no prédio do Banco Central Europeu para criticar a política monetária de seus governantes.

A abordagem também pareceu diferente nesta jornada. Ao invés da famosa frase “compre Bitcoin”, os idealizadores optaram por um tom mais intelectual.

“Estude o Bitcoin”

Projeção do logotipo do Bitcoin em prédio do Banco Central Europeu pede que as pessoas estudem sobre a maior criptomoeda do mercado. Fonte: Bitman/Reprodução.
Logotipo do Bitcoin tomou conta do prédio do BCE na noite desta quarta-feira (29). Fonte: Bitman/Reprodução.

Questionados se a imagem era verdadeira, um participante postou um vídeo e afirmou que eles “se divertiram”.

Por fim, o Bitcoin continua ganhando adeptos em todo o mundo, sendo difícil não se convencer de sua utilidade após estudá-lo.

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Henrique HK
Henrique HKhttps://github.com/sabotag3x
Formado em desenvolvimento web há mais de 20 anos, Henrique Kalashnikov encontrou-se com o Bitcoin em 2016 e desde então está desvendando seus pormenores. Tradutor de mais de 100 documentos sobre criptomoedas alternativas, também já teve uma pequena fazenda de mineração com mais de 50 placas de vídeo. Atualmente segue acompanhando as tendências do setor, usando seu conhecimento para entregar bons conteúdos aos leitores do Livecoins.

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