O criador da Dogecoin se chama Jackson Palmer, uma moeda meme fundada em 2013 e que possui atualmente um valor de mercado de cerca de U$ 570 milhões, ocupando a 20ª posição do Coinmarketcap no momento desta.
Recentemente a mesma chegou ao Top 20 das criptomoedas, embalado por nada mais do que uma comunidade que se recusa a abandonar este projeto mesmo que o seu fundador já tenho o feito.
O fundador Jackson Palmer abandonou o projeto em meados de 2015, e o sentimento na época de acordo com o mesmo é de que a “comunidade era tóxica”.
O mesmo afirma não ter ganhado dinheiro com essa criptomoeda que fundou e nem possuir a mesma, conforme entrevista para o Decrypt Media. Atualmente é funcionário da Adobe, e diz ser holder de Bitcoin, Ethereum, possui alguns Tezos entre outros tokens de ICO, o que mostra que o mesmo ainda é antenado no mercado das criptomoedas.
Dentre algumas opiniões sobre o mercado das criptomoedas, em sua entrevista Palmer disse “Eu acho que ainda é um paradigma não comprovado. Muitas pessoas têm essa fé cega de que é o futuro de tudo, e eu acho que é importante ter um pouco de ceticismo”.
De acordo com o mesmo as criptomoedas devem se manter longe de banqueiros, e diz “Se chegarmos a um ponto em que a distribuição de dinheiro em bitcoins pareça bastante idêntica à dos bancos tradicionais de Wall Street, então o que realmente conseguimos?”.
Essa reflexão é um alerta ao mercado das criptomoedas, que tenta se aproximar por vezes de bancos e no Brasil está a enfrentar sérios desafios.
A visão inicial de Satoshi Nakamoto se mostra presente no discurso de Jackson Palmer, que apesar de se manter longe do projeto que fundou ainda acompanha de longe a comunidade e opinou que acha difícil que os rumores de que a Dogecoin poderia ser listada na Coinbase seja verdade, “Não há como enviar toda a documentação legal que o Coinbase exige. Não é de modo algum provável que eles consigam”.
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