Malware de criptomoedas é encontrado em jogo do Super Mario

O jogo em questão não é nem mesmo oficial, ou seja, foi criado por fãs do Super Mario ainda em 2004, mas conseguiu atrair a atenção dos jogadores.

Criado em 1985, o Super Mario tornou-se o principal jogo da Nintendo, recebendo diversas sequências ao longo das décadas. No entanto, pesquisadores descobriram um malware de criptomoedas em uma versão de Mario para computador.

A prática dos hackers, também chamada de cryptojacking, permite minera a criptomoeda Monero (XMR) sem a autorização do usuário. Mais de 35 mil computadores foram infectados com variantes deste vírus apenas na América Latina. Carteiras de criptomoedas também são alvos desse trojan.

Com o lançamento do filme Super Mario Bros, o mais assistido no cinema neste ano, o jogo da franquia parece ter sido uma escolha fácil para os hackers.

Jogo do Super Mario infectado com minerador de criptomoedas

O jogo em questão não é nem mesmo oficial, ou seja, foi criado por fãs do Super Mario ainda em 2004, mas conseguiu atrair a atenção dos jogadores.

No entanto, recentemente pesquisadores descobriram que além de diversos níveis, tal jogo também estava recheado de malwares. Em estudo publicado na última sexta-feira (23), a empresa de segurança Cyble apontou que o jogo está minerando criptomoedas.

“Nos arquivos descartados, o “java.exe” funciona como um executável do ‘XMR miner’, projetado especificamente para minerar a criptomoeda Monero.”

Mario Forever, jogo infectado com malware de criptomoedas. Fonte: Reprodução.
Mario Forever, jogo infectado com malware de criptomoedas. Fonte: Reprodução.

O trabalho dos hackers não para por aí. Além de sequestrar o computador da vítima para minerar Monero, o malware também rouba dados do usuário, como capturas de tela, senhas e até mesmo tira fotos da webcam.

Outro foco do ataque são as carteiras de criptomoedas. No total, 10 estão na lista, incluindo algumas famosas como Electrum, AtomicWallet, Coinomi, Armory e Jaxx. Mas a lista também inclui carteiras da Zcash, Bytecoin, Ethereum, Guarda e Exodus.

O que fazer para se prevenir?

Finalizando, a Cyble aponta que os usuários podem verificar o uso da CPU regularmente. Afinal, o minerador de criptomoedas estará usando este componente na mineração.

Outra recomendação é o uso de um antivírus confiável, que possivelmente encontrará a ameaça em segundos. No entanto, o bom senso de não clicar em links suspeitos ainda é a melhor prática.

Por fim, os hackers encontraram nas criptomoedas uma boa fonte de receita. Para piorar, não há previsão de que eles desacelerem suas atividades, pelo contrário. Portanto, é preciso estar atento as práticas utilizadas por eles para se prevenir.

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Henrique HK
Henrique HKhttps://github.com/sabotag3x
Formado em desenvolvimento web há mais de 20 anos, Henrique Kalashnikov encontrou-se com o Bitcoin em 2016 e desde então está desvendando seus pormenores. Tradutor de mais de 100 documentos sobre criptomoedas alternativas, também já teve uma pequena fazenda de mineração com mais de 50 placas de vídeo. Atualmente segue acompanhando as tendências do setor, usando seu conhecimento para entregar bons conteúdos aos leitores do Livecoins.

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