A mesada das crianças também pode ser paga em criptomoedas. Pelo menos é isso que um morador de Alberta, no Canadá, acredita.
“Eu dou metade da mesada da minha filha em bitcoin. Também a ensino a usar uma carteira de criptomoedas. Ela está na primeira série”, publicou, no Twitter, o usuário identificado como Bluecollar Bitcoiner.
O canadense disse ainda que sua filha está entusiasmada com a ideia. Além disso, falou também que o tema “dinheiro” faz parte das conversas entre ele e a criança nos finais de semana.
“Acho que ela está bastante animada e geralmente conversamos sobre sound money (expressão em inglês que significa dinheiro forte e confiável) nos fins de semana”, escreveu o canadense no Twitter.
Tweet sobre mesada em bitcoin foi resposta a uma sugestão de CEO de empresa de blockchain
O tweet do Bluecollar Bitcoiner foi uma resposta a um post feito por Michael Ippolito, co-fundador do BlockWorks Group, um grupo de mídia e eventos baseado em Nova Iorque (EUA).
Na quinta-feira (14), Ippolito fez uma provocação no Twitter. “Não compre bitcoin para você. Compre bitcoin para seus filhos. É uma forma de proteger o poder de compra. Seus filhos (nativos digitais) provavelmente entenderão isso com mais naturalidade do que ouro”.
Além do canadense que usa criptos para pagar a mesada da filha, centenas de pessoas reagiram à sugestão do empresário da área de blockchain. “Não compre bitcoin apenas para seus filhos, compre bitcoin para toda a sua família”, escreveu uma delas.
Bitcoin é ativo preferido dos jovens
De acordo com análise do JPMorgan publicada mês passado, em épocas de crise – como a gerada pela pandemia do coronavírus -, as pessoas buscam opções alternativas para investir dinheiro.
Os mais velhos, por exemplo, têm dado preferência para o ouro. Os millennials – jovens entre 18 e 35 anos -, por outro lado, têm preferido o bitcoin e outras criptomoedas.
Essa predileção por criptos inclusive já foi apontada em pesquisas antigas. Levantamento publicado no final de 2019 pela empresa britânica CoinShares, por exemplo, mostra que entre ouro, móveis e BTC, os jovens preferem a criptomoeda criada por Satoshi Nakamoto.
Idosos também têm investido cada vez mais em bitcoin
Além dos jovens, que geralmente são mais conectados, alguns idosos também têm mostrado interesse em criptomoedas. Não é muito comum, mas existem casos.
No mês passado, por exemplo, um idoso argentino converteu sua aposentadoria em criptomoedas. Os pesos argentinos guardados ao longo de anos foram trocados por DAÍ, uma stablecoin descentralizada criada pela plataforma MakerDAO.
Já em maio, conforme matéria do Livecoins, uma senhora norte-americana de 89 anos perguntou para seu sobrinho como comprar bitcoins. Ela estava preocupada com o futuro da economia dos Estados Unidos.