Ministério de Minas e Energia cita criptomoedas em planejamento energético nacional

A relação de consumo energético pela população mudou nos últimos anos, e passou por uma revisão no ministério que lança novo plano.

O Ministério de Minas e Energia apresentou um plano nacional que estuda até criptomoedas. Chamado de “Plano Nacional de Energia 2050 (PNE 2050)”, o documento define diretrizes ao uso de energia no país nos próximos anos.

A última vez que o Brasil traçou um plano ao setor foi em 2007, com o Plano 2030. Contudo, como muita coisa mudou desde então, o governo preparou novo material.

O Brasil é um país com oportunidade de manter a demanda de energia sempre abastecida. As riquezas naturais do território favorecem que o país deixe de ser um importante líquido de energia e passe a ser ofertante. O novo plano destacou que o movimento poderá ser visto em até 30 anos.

Além disso, o PNE 2050 destaca que as decisões de políticas na energia impactam no longo prazo. Isso porque, décadas atrás foi definido o uso de biocombustíveis, energia nuclear, por exemplo. De fato, essas tecnologias hoje moldam a base de energia do país.

O novo plano ainda destaca que a nova estratégia se pauta em quatro objetivos, que são a segurança energética, retorno dos investimentos, impactos socioambientais e disponibilidade para a população.

“Ao lançar o PNE, o Governo Federal enuncia os termos de uma estratégia de longo prazo para o setor energético, e com isso chama à construção de grandes consensos com a sociedade e as empresas, em prol do desenvolvimento do País”, destacou documento lançado pelo Ministério de Minas e Energia

O documento foi assinado pelo atual ministro Bento Albuquerque.

Em novo plano, Ministério de Minas e Energia estuda a aplicação das criptomoedas

O Ministério de Minas e Energia iniciou o PNE 2050, lançado em meio a pandemia da COVID-19. De acordo com o MME, o momento em que o mundo atravessa muda a maneira que as pessoas se relacionam com a energia.

Dessa forma, novas diretrizes foram estudadas pela equipe do ministério, que deverão moldar o futuro do Brasil no setor. Além disso, as novas tecnologias que surgiram nos últimos anos também representam alterações importantes no consumo de energia.

Uma delas, as criptomoedas, podem alterar totalmente a forma que a energia é utilizada. Com a mineração, como a do Bitcoin, por exemplo, necessitando de energia, o assunto foi um destaque do setor.

As chamadas cidades inteligentes que também deverão usar a tecnologia blockchain, foi outro destaque do estudo. De qualquer forma, o Ministério de Minas e Energia afirmou que deve haver uma otimização dos recursos de energia para atender novas demandas.

“Os diversos avanços tecnológicos do setor têm produzido importante alteração no papel dos consumidores. Por exemplo, a difusão dos recursos energéticos distribuídos permitirá que os consumidores sejam agentes cada vez mais ativos no setor, deixando de ser simples usuários de serviços energéticos para assumir maior protagonismo.

Além disso, tendências
como uma maior consciência ambiental, envelhecimento populacional, mudanças climáticas, digitalização, cidades inteligentes, blockchain, podem alterar a forma que os indivíduos tomam decisão e se relacionam com o setor energético”, afirmou PNE 2050

O documento lançado pelo MME pode ser lida na íntegra aqui neste link.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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