Notas de dólar e Bitcoin.
Com valorização de 25% em 2023, o Bitcoin rapidamente passou de pior investimento do ano passado para uma grande oportunidade. No entanto, analistas renomados acreditam que mais altas aguardam investidores.
Para Peter Brandt, por exemplo, o Bitcoin deve encontrar sua próxima grande resistência apenas nos US$ 65.000. Contudo, destaca que essa subida não será linear, enfrentando correções em seu caminho.
Em relação ao passado, outros lembram que o Bitcoin foi o melhor investimento em 9 dos últimos 12 anos. Ou seja, é possível que a história se repita.
Outro ponto que chama atenção na imagem acima é que 2022 foi um ano difícil para todos. No entanto, o Bitcoin acabou sofrendo mais por conta da quebra da LUNA e, posteriormente, da FTX.
Mesmo fechando o ano com queda de 65,5%, o bitcoin completou seus 14 anos com uma alta de 2.178.035.658%.
Com quase 650.000 seguidores em seu Twitter, o analista Michaël van de Poppe acredita que a “maioria [das pessoas] espera novas mínimas e um mercado de baixa”, mas nota que isso “gera uma grande oportunidade”.
Nesta semana, cerca de US$ 725 milhões de shorts foram liquidados. No entanto, van de Poppe nota que a briga entre touros e ursos está longe de seu fim.
“A tendência dos próximos meses continua de alta e as altcoins estão reunindo mais volume para serem negociadas”, escreve o analista. “Dessa forma, mais uma varredura para eliminar os ‘shorts’ e logo é hora dos ‘longs’ terem algum castigo.”
Em outras palavras, o analista acredita que o Bitcoin encontrará resistência em sua escalada, mas nada que possa ser preocupante.
“Teste de US$ 21.000 acontecendo enquanto falamos de Bitcoin. Um avanço parece lógico para obter uma varredura de alta.”
Conhecido por livros sobre operações no mercado financeiro, o analista Peter Brandt também acredita que esta é uma ótima oportunidade de entrada no Bitcoin. Contudo, também destaca que a subida terá seus desafios.
Na primeira análise, de curto prazo, Brandt afirma que o Bitcoin enfrentará uma forte resistência ainda na região dos US$ 25.000, fazendo a criptomoeda voltar para a região dos US$ 18.000.
No entanto, aponta que o bitcoin pode ultrapassar os US$ 30.000 ainda em julho deste ano.
Já em sua segunda análise, agora de longo prazo, o analista joga o Bitcoin acima dos 150.000 dólares. Para Brandt, o maior desafio está na região dos US$ 65.000, próximo aos dois topos do Bitcoin de 2021.
Quanto a data, este novo pico estaria marcado para 2025. No entanto, é possível ver que Brandt imagina que o Bitcoin alcance os US$ 65.000 ainda neste ano.
Por fim, independente dos alvos destes analistas, o momento parece de acumulação. Afinal, o retorno potencial parece bem maior que os riscos de compra, especialmente pela falência da FTX já ser uma página virada por muitos investidores.
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