O argentino Andrés Reisinger, que hoje vive em Barcelona, vendeu através de NFTs alguns móveis digitais. De acordo com o site Clarín, ele já teria vendido US$ 450 mil em ativos digitais.
Os NFTs têm atraído atenção de fãs pelo mundo todo. Além de imagens, vídeos também são sido vendidos pela modalidade. O ex-cantor do Linkin Park, Mike Shinoda, chegou a vender um token digital por mais de R$ 100 mil em fevereiro.
Assim, o setor segue movimentado, com a tendência de até influenciar obras de arte físicas. Segundo Andrés, suas obras de arte digitais já poderiam até estar sendo produzidas fisicamente para fãs.
Artista argentino vende móveis digitais com ajuda de NFTs, mas vai além em breve
A internet é um espaço que tem atraído toda sorte de negócios, principalmente no último ano. No setor de obras de arte, por exemplo, os NFTs foram os principais responsáveis por movimentar um setor que encontrou dificuldades com a pandemia.
Um dos artistas que tiraram proveito do momento é Andrés Reisinger, argentino de 30 anos que hoje vende móveis digitais. Sim, isso mesmo, sofás, cadeiras e até mesas digitais são a especialidade do argentino que foi até reconhecido pela revista Forbes como um dos mais promissores jovens com menos de 30 anos em 2020.
Andrés se tornou famoso em meio à pandemia com sua obra Cadeira Hortência. Essa obra, que pode ser vista em imagem abaixo, foi apenas uma das primeiras do artista.
Após sua primeira obra que chamou atenção, Andrés lançou um leilão virtual para sua obra “Sofá Complicado”. A obra acabou despertando a atenção de 400 pessoas, colapsando o leilão de Andrés para sua surpresa.
Hoje, Andrés já teria vendido mais de R$ 2,5 milhões em artes digitais. Cada pedaço de suas artes podem ser adquiridos por NFTs, sendo o “Gaveteiro Complicado“, uma de suas obras mais caras à venda hoje, por US$ 66.666,00.
Antes, Reisinger era designer gráfico, profissão de onde tirava a renda para pagar suas despesas. Com as vendas, consideradas milionárias no Brasil, Andrés agora afirma que irá se dedicar exclusivamente a criação de novos móveis.
Artes digitais deverão virar móveis físicos
Ao criar artes digitais únicas, os criptoartistas tokenizam seus trabalhos e vendem para os fãs da modalidade. Assim, é comum que essas artes permaneçam apenas no ambiente digital, em posse dos donos que os compram, normalmente, com criptomoedas, como a Ethereum.
Contudo, no caso de Reisinger, seus móveis começaram a despertar a atenção de pessoas que querem ter esses móveis físicos. Ou seja, um trabalho que começou com o objetivo de ser digital, agora começa a se tornar físico.
O designer garante que suas criações não foram fáceis e houve muita pesquisa para cada projeto. Mesmo assim, ele se mostrou satisfeito com o resultado e a procura, que o motiva agora a trabalhar por um mundo escasso e sem abundância, fora da moda, garantiu em entrevista ao Clarín.