B3 é autorizada pela CVM a criar operação de criptomoedas

Bolsa de valores brasileira entrará no espaço com plataforma subsidiária.

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM), autorizou a B3, por meio de sua subsidiária BLK, a iniciar uma operação de criptomoedas no Brasil. Vale lembrar que a BLK já trabalha com operações de trade com robôs, devendo agora expandir sua atuação.

A B3 – Brasil, Bolsa, Balcão é uma empresa de capital aberto, que é reconhecida por ser a única autorizada pela CVM a negociar ações para investidores de empresas que tem seu capital aberto.

A B3 tem dado moral para o mercado de criptomoedas nos últimos anos, com uma demanda crescente por esse mercado. Em 2021, por exemplo, vários fundos de investimentos de criptomoedas foram listados pela B3.

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Além disso, ETFs de criptomoedas e outros produtos de criptomoedas seguem chegando na bolsa brasileira, que poderá expandir sua atuação no mercado.

B3 é autorizada pela CVM a criar operações com criptomoedas

Em setembro de 2020, a B3 S.A. finalizou a aquisição de 100% do capital da BLK Sistemas Financeiros Ltda, empresa de tecnologia para o mercado financeiro.

E agora, essa mesma empresa, que já oferece vários produtos, deverá se mover na direção de mais um setor: criptomoedas.

De acordo com informações reveladas pelo Valor Econômico, uma ata da CVM autoriza a subsidiária da B3 a lançar uma operação com criptomoedas no Brasil.

Não está claro ainda se essa autorização se refere a intenção de a B3 de lançar futuros de bitcoin, anunciada ao mercado no último mês de maio de 2022.

De qualquer forma, a nova operação chama atenção e a B3 ainda não liberou a confirmação ao mercado sobre sua intenção, embora a aprovação já conste no site da autarquia federal.

Vale lembrar que o número de investidores de criptomoedas no Brasil pode ser maior que os da bolsa brasileira, visto que segundo uma apuração recente o país conta com 10 milhões de investidores em moedas digitais, número que a B3 nunca nem passou perto de alcançar, com atualmente 5 milhões de CPFs cadastrados na operação.

CEO da B3 já criticou plataformas do mercado

Em 2021, o CEO da B3, Gilson Finkelsztain, criticou as plataformas de criptomoedas brasileiras, dizendo que elas atuam sem regulação e colocam investidores em risco. Na ocasião, ele negou a intenção de criar uma plataforma de mercado a vista para criptomoedas, embora tivesse interesse no setor de derivativos.

Em janeiro de 2022, a B3 negou qualquer possibilidade de montar uma operação de corretora de criptomoedas. Ou seja, não está claro quais produtos serão oferecidos pela nova operação liberada pela CVM, mas o mercado vê uma grande empresa buscar negócios em um setor de grande crescimento nos últimos anos.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.
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