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Banco Inter elogia a Lightning Network do Bitcoin

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O último relatório do Banco Inter sobre criptomoedas, publicado nesta terça-feira (28), expõe questões de escalabilidade, segurança e descentralização. Na oportunidade, o Banco cita a necessidade do uso da Lightning Network no Bitcoin.

Além do tempo de espera de cerca de 10 minutos e taxas caras em relação a micro transações, estas pequenas transações acabam ocupando espaço na blockchain e poderiam ser feitas na LN, melhorando a experiência de todos.

Tempo e taxas médias na blockchain do Bitcoin. Fonte: Banco Inter

O Banco Inter também destaca o crescimento da Lightning Network após a Lei do Bitcoin ser implementada em El Salvador. Sendo o principal meio pelo qual salvadorenhos realizam pagamentos em BTC em seu dia a dia.

Soluções de escalabilidade

O relatório do Banco Inter aponta o trilema da escalabilidade, termo usado para apontar ser possível atingir apenas dois dos três pontos: escalabilidade, segurança e descentralização.

Como exemplo de foco em escalabilidade e segurança há a Visa, com 65.000 transações por segundo (TPS), porém totalmente centralizada. Já o Bitcoin, com foco em descentralização e segurança, peca na escalabilidade.

Transações por segundo em vários meios de pagamento. Fonte: Banco Inter

Com isso, o Banco Inter aponta que, para o Bitcoin chegar no mesmo patamar da Visa em TPS, seria necessário aumentar o tamanho dos blocos do BTC para 8 GB.

Porém, isso é inviável, como o próprio banco destaca, afinal poucos teriam equipamentos para armazenar as transações, tornando o Bitcoin centralizado como a Solana, que só possui 200 nós. Além disso, também haveriam problemas na propagação de blocos de tal tamanho.

Lightning Network é a solução, afirma Banco Inter

Seguindo o relatório, o Inter cita o primeiro país a adotar o Bitcoin como moeda legal, El Salvador, notando que seria preciso resolver o problema da escalabilidade para que o BTC fosse usado como moeda no país.

Felizmente essa solução já existe, a Lightning Network. Embora em fase inicial e sem o suporte de muitas exchanges, algumas como a Bitfinex já estão trabalhando com a LN.

Além de cidadãos de El Salvador, outras pessoas já estão usando a LN para transferências de pequenos valores como compras de cartões de presente e até mesmo para enviar gorjetas no Twitter.

“Hoje, a taxa média por transação está em torno de 2 dólares, ou 11,5 reais. Tal custo é extremo, principalmente para realização
de microtransações.”

Apesar de poucos estabelecimentos e pessoas estarem usando a LN no mundo, como era o BTC em seus primeiros anos, o fato das transações serem instantâneas e com taxas tão pequenas quanto de 1 satoshi são um bom motivo para esperar ainda mais adoção.

Por fim, vale notar que os bancos estão cada vez mais interessados no Bitcoin e nas criptomoedas. O próprio Banco Inter já publicou outros relatórios sobre o metaverso e também sobre as criptomoedas, em geral.

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Autor:
Henrique HK