Bilionário mexicano quer usar energia geotérmica para minerar Bitcoin

Ricardo Salinas Pliego, terceiro homem mais rico do México, já é uma figura conhecida no mundo das criptomoedas. Em novo episódio de sua história, agora o bilionário quer usar a energia geotermal fornecida por uma de suas empresas para minerar Bitcoin.

Tal ideia não é nova, afinal El Salvador, primeiro país a adotar o Bitcoin como moeda legal, já está usando vulcões para obter energia e então minerar Bitcoin.

Com tais soluções, podemos esperar que a mineração de Bitcoin torne-se cada vez mais renovável, servindo como resposta aos ambientalistas que o criticam por seus gastos de energia.

Bilionário pode criar fazenda com até 8.000 ASICs

Conhecido por odiar moedas fiduciárias, e também shitcoins, Ricardo Salinas anda fazendo muito pelo Bitcoin. Além de seus discursos, suas lojas do Grupo Elektra já aceitam a moeda, por exemplo.

Contudo, sua ligação com o Bitcoin não acaba aqui, afinal o bilionário está de olho no setor de mineração. Tal ideia foi dada por um usuário do Twitter que lembrou que Salinas possui uma das cinco geradoras de energia geotérmica do México.

“Estou muito interessado na usina do domo de San Pedro… o fato é que não sabemos NADA sobre como é feita uma operação de mineração industrial! Ideias!!??”

Imagem de satélite da plata do Grupo Dragón de Ricardo Salinas Pliego. Fonte: Google Maps

Continuando a conversa no Twitter, Salinas deu mais informações, afirmando que a usina possui 10 MWh gerados continuamente pelo vapor do domo, ou seja, totalmente renovável.

Usando esta informação, um usuário afirmou que ele poderia usar tal energia para alimentar entre 6000 a 8000 equipamentos de mineração de Bitcoin, chamados ASICs, visto que cada um consome entre 1.000 e 1.5000 Wh.

Bitcoin mais verde e descentralizado

Defensor assíduo do Bitcoin, imagina-se que esta ideia tenha ficado na cabeça do terceiro homem mais rico do México. Afinal, este foi um dos setores das criptomoedas mais lucrativos nos últimos anos.

Contudo, caso construa tal fazenda de mineração, quem mais se beneficiará é o próprio Bitcoin. Primeiramente pela maior descentralização, seguido por uma mineração mais ecológica, ponto que ainda freia a adoção de empresas como Tesla e Uber.

Além da produção de Bitcoin propriamente dita, também vale lembrar que recentemente a gigante Intel anunciou que está produzindo equipamentos de mineração e já possui alguns clientes.

Portanto, isso tudo nos mostra que o Bitcoin ainda é muito jovem com seus 13 anos de história. Podendo expandir suas atividades ainda mais, em seus diversos ramos e casos de uso.

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Henrique HK
Henrique HKhttps://github.com/sabotag3x
Formado em desenvolvimento web há mais de 20 anos, Henrique Kalashnikov encontrou-se com o Bitcoin em 2016 e desde então está desvendando seus pormenores. Tradutor de mais de 100 documentos sobre criptomoedas alternativas, também já teve uma pequena fazenda de mineração com mais de 50 placas de vídeo. Atualmente segue acompanhando as tendências do setor, usando seu conhecimento para entregar bons conteúdos aos leitores do Livecoins.

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