A Binance Argentina se uniu com a Cámara Argentina Fintech e com a Alianza In, uma organização que promove inovação na Colômbia. O movimento, segundo a corretora, faz parte de um reforço na posição na América Latina.
Com grande volume em países latinos, a Binance está promovendo várias iniciativas, como cursos e eventos. Na última quarta-feira (18), por exemplo, realizou um meetup em São Paulo com 200 investidores.
Foi incrível! 🇧🇷
The #Binance meetup in São Paulo was awesome.
With over 200 attendees, our Brazilian community went home with smiles, free merch and crypto learnings. pic.twitter.com/UuHjDPtv33
— Binance (@binance) January 20, 2023
Mas a chegada em outros países da região indica que a América Latina movimenta o mercado de criptomoedas e atrai investimentos de empresas do setor.
Representantes da Argentina e Colômbia agradecem apoio da Binance
Além do Brasil, a Argentina e Colômbia são alguns dos maiores países a negociar criptomoedas na América do Sul. E todos já observam de perto as vantagens da tecnologia blockchain e o ecossistema Web3.
De acordo com José Daniel López, diretor-executivo da Alianza In, a nova parceria com a Binance levará a Colômbia a crescer mais no mercado.
“Estamos muito satisfeitos em dar as boas-vindas à Binance, a maior exchange de criptoativos do mundo, com quem continuaremos trabalhando para fortalecer a adoção de serviços baseados em blockchain na Colômbia.”
Já na Argentina, Ignacio Plaza, presidente da Câmara Fintech Argentina, acredita que a chegada da Binance na organização tende a elevar as oportunidades com fintechs no país.
“A Câmara Fintech Argentina trabalhou desde o seu início para melhorar a integração e representatividade do setor, promovendo o crescimento e desenvolvimento de cada uma das empresas que a compõem. Portanto, estamos muito satisfeitos com a chegada da Binance à nossa instituição. Não só porque pela sua relevância a nível local e internacional, mas também pela sua capacidade de trabalho e inovação permanente. Temos a certeza de que conseguiremos potenciar a sinergia necessária para continuar a gerar oportunidades para a indústria de Fintech e para toda a sociedade.”
Dados da Chainalysis em 2022 apontam que a Argentina é o 13.º em volume de negociações de criptomoedas, enquanto a Colômbia surge na 15.ª colocação mundial.
Diretor brasileiro da Binance disse que reforço em países ajuda na regulação sensata da região
De acordo com Daniel Mangabeira, vice-presidente de relações institucionais da Binance para a América Latina, a Binance busca trabalhar com reguladores. Assim, ao se aproximar de organizações e grupos da indústria, facilita o trabalho da busca por regulamentações sensatas.
“Como uma organização líder, é imperativo que a Binance trabalhe lado a lado com legisladores, órgãos reguladores e grupos da indústria como a Câmara Argentina de Fintech. Esse trabalho é importante para nossa missão de permitir o desenvolvimento de regulamentações sensatas para criptomoedas e blockchain, garantindo a proteção dos usuários.”
A Binance já conta com autorização de funcionamento em alguns países, inclusive do G7, e tem lutado para criar uma imagem séria mundialmente, após pressões em 2021 de reguladores internacionais.