Bitcoin atinge US$ 50.000, preço mais alto dos últimos 2 anos

Conforme o passado é história, agora investidores estão projetando novos alvos para o Bitcoin. Enquanto especialistas apontam para um novo ATH ainda em 2024 e US$ 122.688 para 2025, Anthony Scaramucci, ex-diretor da Casa Branca, acredita em US$ 175.000 neste ciclo.

O Bitcoin (BTC) iniciou a semana com uma alta de 4,2% em poucos minutos nesta segunda-feira (12), fazendo seu preço chegar a marca dos US$ 50.000. Os ganhos chegam a 16,7% na semana e a 201% em relação a janeiro de 2021.

A marca dos US$ 50.000 também é a mais alta desde janeiro de 2021, fazendo investidores comemorarem nas redes sociais. Os mais otimistas, como Arthur Hayes, acreditam que o BTC atinja um novo topo histórico em 2024, ou seja, acima de US$ 70.000.

Embora a alta no início da tarde desta segunda-feira não tenha um motivo específico, o sentimento gerado pela adoção do Bitcoin por Wall Street pode estar mexendo com o mercado. Desde a aprovação dos ETFs, 9 gestoras já acumularam mais de R$ 50 bilhões em BTC.

Bitcoin dispara 17% em 2024 com ETFs, espera de halving, crise bancária e olhar na política monetária americana

O Bitcoin chegou a assustar seus investidores em janeiro logo após a aprovação dos ETFs. O motivo foi a conversão do fundo GBTC, gerando vendas bilionárias por antigos clientes como a falida FTX.

No entanto, as saídas da Grayscale diminuíram e, somado a isso, os outros 9 “novos ETFs” continuaram acumulando milhares de bitcoins diariamente. Segundo dados da Apollo, as gestoras BlackRock e Fidelity já possuem 82.500 e 69.400 bitcoins, respectivamente. Somando todas, o valor chega a 203.000 bitcoins (R$ 50 milhões).

Novos ETFs de Bitcoin seguem acumulando enquanto saídas da Grayscale diminuem. Fonte: HeyApollo.
Novos ETFs de Bitcoin seguem acumulando enquanto saídas da Grayscale diminuem. Fonte: HeyApollo.

Essa alta demanda também podem estar influenciando investidores que já participavam do mercado, ou seja, o otimismo está gerando ainda mais compras. Outro fator ligado a isso é o halving, que mexerá com a recompensa de mineração em meados de abril, dificultando a obtenção de novos bitcoins.

A volta da crise bancária americana também está no radar de grandes players. Conforme destacado por Arthur Hayes, “todos os bancos [americanos] estão insolventes”, resta saber qual será o próximo a declarar falência. Em 2023, a quebra de três gigantes, Signature, Silicon Valley Bank e Silvergate, deram início a alta do Bitcoin que dura até hoje.

Por fim, a política econômica dos EUA é a principal narrativa para o Bitcoin em qualquer prazo, seja curto, médio ou longo. Dados oficiais da inflação (CPI) serão liberados nesta terça-feira (13), portanto investidores podem ter se antecipado a eles usando dados informais.

Até quando o Bitcoin vai subir?

Com ganhos de 201% em relação a janeiro do ano passado, é difícil encontrar um ativo tão grande com um desempenho tão bom. Conforme destacado por Charles Mendlowicz, mais conhecido como “Economista Sincero”, apenas as ações da Nvidia conseguiram acompanhar o BTC nos últimos anos.

“Bitcoin x Nvidia.”

Conforme o passado é história, agora investidores estão projetando novos alvos para o Bitcoin. Enquanto especialistas apontam para um novo ATH ainda em 2024 e US$ 122.688 para 2025, Anthony Scaramucci, ex-diretor da Casa Branca, acredita em US$ 175.000 neste ciclo.

Por fim, outras criptomoedas também estão acompanhando a alta do Bitcoin e o valor de mercado de todas ela já está em US$ 1,84 trilhão (R$ 9,1 trilhões). Das 10 maiores, Avalanche (AVAX) e Solana (SOL) são destaques da semana, com ganhos de 15,7% e 13,5%, respectivamente.

$100 de bônus de boas vindas. Crie sua conta na melhor corretora de criptomoedas do mercado ganhe até 100 USDT em cashback. Cadastre-se

Siga o Livecoins no Google News.

Curta no Facebook, TwitterInstagram.

Entre no nosso grupo exclusivo do WhatsApp | Siga também no Facebook, Twitter, Instagram e YouTube.

Henrique HK
Henrique HKhttps://github.com/sabotag3x
Formado em desenvolvimento web há mais de 20 anos, Henrique Kalashnikov encontrou-se com o Bitcoin em 2016 e desde então está desvendando seus pormenores. Tradutor de mais de 100 documentos sobre criptomoedas alternativas, também já teve uma pequena fazenda de mineração com mais de 50 placas de vídeo. Atualmente segue acompanhando as tendências do setor, usando seu conhecimento para entregar bons conteúdos aos leitores do Livecoins.

Últimas notícias

Últimas notícias