Após fechar fevereiro com alta de 43,8% contra o dólar americano, o Bitcoin continua embalado em março e já acumula ganhos de 8% no início do mês. Embora ainda falte US$ 3.000 para romper sua máxima histórica contra o USD, o Bitcoin já registra recordes contra outras grandes moedas.
A mais importante delas é o euro, moeda utilizada por 20 países, incluindo Alemanha, França e Itália. Enquanto o topo histórico do Bitcoin era de € 59.700 em 2021, hoje está cotado a € 60.150.
O mesmo acontece contra a libra esterlina, moeda oficial do Reino Unido. Cotado a £ 51.450 nesta segunda-feira (4), o Bitcoin rompeu o topo histórico de £ 51.000 registrado em novembro de 2021. Outra moeda que entra para essa lista é o dólar canadense.
Conforme o Bitcoin já havia rompido seu recorde contra o iene japonês no mês passado, isso significa que o BTC está em seu ATH (preço mais alto de todos os tempos) em 6 países dos 7 países do G7. O grupo reúne algumas das maiores e mais importantes economias do mundo, restando apenas os EUA.
Bitcoin quebra recorde de preços em diversas moedas
O Bitcoin já era visto como uma forte alternativa às moedas locais em países afetados pela inflação, como na Turquia e na Argentina. No entanto, seu recente rali fez com que seu preço batesse recordes contra moedas consideradas fortes.
Segundo dados do Livecoins, o Bitcoin já rompeu sua máxima histórica em 34 moedas estatais. A lista, em ordem alfabética e incluindo seus países, é a seguinte:
- Baht tailandês (Tailândia)
- Bolívar venezuelano (Venezuela)
- Coroa dinamarquesa (Dinamarca)
- Coroa islandesa (Islândia)
- Coroa norueguesa (Noruega)
- Coroa sueca (Suécia)
- Coroa tcheca (República Tcheca)
- Dólar australiano (Austrália)
- Dólar canadense (Canadá)
- Dólar da Nova Zelândia (Nova Zelândia)
- Euro (Alemanha, Áustria, Bélgica, Chipre, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Irlanda, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos, Portugal, Andorra, Mônaco, San Marino, Vaticano)
- Forint húngaro (Hungria)
- Iene japonês (Japão)
- Leu romeno (Romênia)
- Lev búlgaro (Bulgária)
- Libra esterlina (Reino Unido)
- Lira turca (Turquia)
- Novo dólar taiwanês (Taiwan)
- Peso argentino (Argentina)
- Peso chileno (Chile)
- Peso filipino (Filipinas)
- Pula de Botsuana (Botsuana)
Rand sul-africano (África do Sul) - Rial iraniano (Irã)
- Ringgit malaio (Malásia)
- Rublo russo (Rússia)
Rúpia do Sri Lanka (Sri Lanka) - Rúpia indiana (Índia)
- Rupia indonésia (Indonésia)
- Rúpia nepalesa (Nepal)
- Rúpia paquistanesa (Paquistão)
- Shekel israelense (Israel)
- Won sul-coreano (Coreia do Sul)
- Yuan chinês (China)
Os grandes destaques são obviamente as máximas histórias contra o euro, a libra esterlina, o iene japonês, o dólar canadense, rúpia indiana, won sul-coreano e o yuan chinês.
No total, são ao menos 56 países do mundo, desconsiderando outros com moedas mais fracas, como na Nigéria, que está lutando contra corretoras de criptomoedas.
Bitcoin só esteve acima do preço atual em apenas 2 dias
Embora sua máxima histórica contra o dólar americano seja nos US$ 69.000, o Bitcoin só passou 3 dias acima de seu preço atual de US$ 66.000. Esses dias foram 8, 9 e 10 de novembro de 2021.
“Este é o número de dias em que o bitcoin ‘fechou’ (nível de negociação à meia-noite UTC) acima de vários níveis de preços”, aponta o site CaseBitcoin. “Isso pode dar uma ideia de onde o bitcoin está sendo negociado atualmente em relação aos ciclos anteriores.”
Já dados do IntoTheBlock apontam que 99,63% dos investidores de Bitcoin estão no lucro no preço atual. Ou seja, apenas 0,37% de todo mercado comprou o topo de 2021.
Por fim, no momento a comunidade espera que o Bitcoin rompa os US$ 69.000 e inicie um novo rali. Para os mais otimistas, como o trader Peter Brant, o BTC pode chegar até os US$ 200.000 neste ciclo.