“Bitcoin é o novo fenômeno do mercado emergente”, diz fundador do BTG Pactual

Em evento que discutia cenário econômico e político brasileiro, empresário comparou investimentos em bitcoin com ações na Nasdaq e startups.

Para um fundador do BTG Pactual, o bitcoin é um novo fenômeno de mercado emergente. Para André Esteves, a moeda digital é parte dos investimentos que caíram até 90% em 2022 por conta desse perfil.

O comentário do empresário foi realizado durante o evento Macro Day 2022, promovido pelo BTG Pactual na última semana.

Além de André, o evento reuniu nomes do próprio banco, economistas, políticos e membros do governo.

Vale lembrar que o Brasil está há poucas semanas das eleições presidenciais e investidores seguem atentos aos riscos e oportunidades fruto desse acontecimento.

“Bitcoin é o novo fenômeno do mercado emergente”, diz fundador e Sócio Sênior do BTG Pactual

Quando se trata do bitcoin, a posição de André Esteves sobre o tema é um pouco conhecida pelo mercado brasileiro. Isso porque, ele considera a moeda digital um ativo de risco de mercado e não um ouro digital, principalmente após as recentes quedas.

Em evento nos últimos dias, André Esteves manteve firme sua opinião ao colocar o Bitcoin, ações da Nasdaq e investimentos em startups como uma prática similar.

Na opinião de Esteves, o Bitcoin é parte de um novo fenômeno do chamado mercado emergente que tem mudado muito de perfil nos últimos anos. Ao falar do bitcoin, Esteves também citou a empresa de Elon Musk, a Tesla, como um investimento de alto risco.

“Por que algumas ações caíram 70%, 80%, 90%? Porque o dinheiro de ‘growth’, que é mais vulnerável a mudanças no custo de capital mundial, estava lá, em Tesla, bitcoin, venture capital.”

Para Esteves, com a saída da China dos chamados países emergentes, assim como Ucrânia e Rússia, essa é uma classe em mudança. O Brasil, na opinião do empresário, tem se destoado do chamado “mercado emergente”.

Dessa forma, diferente do que era visto na década de 90 ou anos 2000, o Bitcoin hoje é um dos ativos que compõe o mercado emergente e, por conta disso, pode experimentar quedas de grande magnitude em curtos períodos, segundo André Esteves.

“É nesse mundo que está tendo as crises do mercado emergente.”

“Oportunidade em ações de empresas brasileiras”

Ao colocar o Bitcoin como um novo ativo de risco do mercado emergente, o empresário do BTG Pactual citou haver oportunidades para investidores de longo prazo no Brasil.

Assim, quem comprar ações que pagam dividendos no país sul-americano e carregarem suas posições no longo prazo, pode ter bons ganhos com a valorização dos papéis.

“No fundo, a resposta para essa pergunta é que apesar da gente continuar sendo chamado de mercados emergentes, nós enquanto asset class mudamos, não somos mais mercado emergente. O Brasil, enquanto categoria de investimento, é muito menos sobre crescimento, muito menos growth, e muito mais yield, muito mais retorno. Você olha os ativos na bolsa brasileira, estão todos muito baratos. Quem comprar e carregar as empresas brasileiras vai sempre ter um bom retorno.”

Chama atenção que ao comparar o Bitcoin como um ativo de investimento em relação ao Brasil, André Esteves lembrou que esse é o novo fenômeno do mercado emergente.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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