Logo após atingir seu maior valor no ano com os comentários positivos de Larry Fink, CEO da BlackRock, o Bitcoin recuou 5%. O motivo pode estar ligado a divulgação de dados da inflação americana, que também derrubou o mercado acionista.
Em sua abertura, o S&P 500, índice que reúne as 500 maiores empresas dos EUA, chegou a cair 1,37%. Dow Jones também passou pelo mesmo movimento, perdendo 1,51% pelo período da manhã desta quinta-feira (6).
No entanto, ambos ativos já esboçam uma reação no início desta tarde. Após ser negociado abaixo dos US$ 30.000 por um instante, o Bitcoin já opera na região dos US$ 30.500. SPX e DJI também voltaram a apresentar velas verdes em seus gráficos de 15 minutos.
Analistas acreditam que Fed subirá taxa de juros na próxima reunião
Segundo dados da ADP, a economia americana segue aquecida mesmo com a alta taxa de juros no país. O número de novos empregos nos EUA cresceu mais do que o dobro do previsto no mês de junho.
Enquanto as previsões eram de 220.000 novos empregos, o número real foi de 497.000. Embora pareça uma boa notícia, esse é um dado crucial nas análises do Fed, que poderá continuar com seu aperto monetário.
Segundo a ferramenta CME FedWatch, a previsão é que o Fed volte a elevar a taxa de juros em sua próxima reunião. Na passada, o Fed realizou sua primeira pausa após 10 aumentos consecutivos.
A próxima reunião está marcada para o dia 26 de julho, última quarta-feira do mês. Caso os juros sejam elevados em 25 pontos percentuais, como previsto, o Bitcoin deve manter seu preço, podendo disparar no caso de uma pausa.
Bitcoin pode passar por grande rali em 2024
Embora o Bitcoin já tenha valorizado bem com os pedidos de ETF da BlackRock e outras gigantes de Wall Street, muitos analistas acreditam que eles não receberão aprovação neste ano. Ou seja, a verdadeira alta pode estar ‘programada’ para 2024.
Além disso, também existe uma grande chance do Fed baixar as taxas de juros em 2024, o que seria mais um atrativo para investidores. O risco de recessão, ao manter os juros altos, combinado com dados históricos, reforçam a ideia de que a volta dos estímulos é apenas questão de tempo.
Por fim, um terceiro ponto a ser analisado é o halving do Bitcoin. A estimativa é que o evento, que reduzirá a recompensa dos mineradores pela metade, aconteça no final de abril de 2024. Portanto, embora cada evento desse já seja ótimo por si só, os três juntos podem catapultar o preço do BTC no próximo ano para níveis inimagináveis.