“Bitcoin está com a morte anunciada”, diz professor da Unicamp

Queda motivou nova publicação de professor da Unicamp ao Bitcoin.

Um professor da Unicamp voltou a atacar o Bitcoin, dizendo que a moeda está com a morte anunciada, após a nova queda de preço.

Fernando Osorio concentra seus esforços em falar contra o Bitcoin sempre que pode, sendo que em setembro de 2021, ele disse que a moeda digital é coisa de criminoso. Na época, ele defendeu que investimentos em ações são melhores que em Bitcoin.

Ou seja, seu entendimento sobre a tecnologia é que essa não é um bom meio de pagamento e nem bom investimento. Em seu novo ataque, ele declarou que a moeda é “egoísta”.

“Bitcoin está com a morte anunciada, derreteu”, diz professor da Unicamp

Em uma publicação pelo seu Facebook pessoal, o professor Fernando Osorio voltou a atacar o Bitcoin, que atravessa uma queda em sua cotação de mercado. Segundo ele, o Bitcoin está com a morte anunciada após “derreter” de preço.

“Bitcoin: Morte anunciada… DERRETEU! Em nov.2021 valia em torno de 65.000 agora em jan.2022 vale em torno de 35.000 (dólares)”.

Em sua publicação, o professor declarou que isso acontece com a pressão de países pelo mundo que estão banindo a moeda digital. Ele pediu que as pessoas comparem o preço do Bitcoin no período de 1 mês ou 6 meses para entenderem mais sobre o tombo da cotação.

De fato, o momento do Bitcoin não é dos melhores em seu preço neste início de 2022, levando a moeda a perder 27% de seu valor em relação ao Dólar. Nesta segunda-feira (24), cada Bitcoin vale US$ 33.500,00, um valor que não era visto desde julho de 2021.

Professor da Unicamp anunciou a morte do Bitcoin com a queda do preço
Fernando Osorio anunciou a morte do Bitcoin com a queda do preço /Reprodução

Professor explicou os motivos que ele sempre critica: “o Bitcoin é egoísta”

Entre os motivos que Fernando ataca o Bitcoin, segundo sua opinião, é que as pessoas  são “enganadas” ao investir na moeda, pois não entendem nada do assunto. Vale lembrar que ele é professor de computação da Unicamp, uma das maiores do Brasil.

Além disso, ele acredita que o Bitcoin é uma moeda egoísta, pois visa apenas lucros, sem trabalhar, sem construir e contribuir com nada, sendo apenas alvo de especuladores e enganadores que querem ficar ricos rapidamente. Não está claro se ele considera assim o Bitcoin um ativo como ação de empresas, ao invés de uma moeda.

“O Bitcoin é uma moeda EGOÍSTA, pois ela visa apenas lucros, sem trabalhar, sem construir nada, sem contribuir para nada, apenas especulando e enganando pessoas com o sonho de ficar rico e rapidamente”.

Ele citou também que o Bitcoin não leva benefícios para a sociedade, não paga impostos, entre outros. É importante destacar que a Receita Federal declarou em 2021 que o número de impostos recolhidos com Bitcoin aumentou, visto que o volume de negociações em relação ao ano anterior dobrou.

Para o professor da Unicamp o Bitcoin não é viável como moeda, visto que as transações são lentas, seu valor é instável e com uma disponibilidade limitada, disse ele acreditando que a mineração vai acabar.

A falta de um país por trás do Bitcoin também é considerado por ele como uma falha do sistema descentralizado a que se propõe a tecnologia, criticando assim o uso de sistemas distribuídos.

“Bitcoin ser digital é a sua sentença de morte”

No final de sua explicação, o professor voltou a declarar a morte do Bitcoin por essa ser uma moeda digital e permitir movimentações grandes neste ambiente. Para Fernando, novas criptomoedas poderão matar o Bitcoin, sendo essa sua desvantagem.

“O Bitcoin tem a vantagem de ser digital e de permitir grandes movimentações sem precisar transferir o dinheiro físico, mas essa é também sua sentença de morte: investidores podem fugir rapidamente do Bitcoin, trocando por novas e melhores criptomoedas ou outros ativos”.

O educador em computação também questionou o uso da energia do Bitcoin, que ele acredita ter um gasto absurdo em troca de nada. Por sim, ele declarou que poderia apontar mais pontos negativos da tecnologia, mas seria melhor não gastar mais o teclado de seu notebook.

Vale o destaque que além de Fernando, outro professor da computação da Unicamp, Jorge Stolfi, também não gosta da tecnologia e vive criticando ela em suas redes sociais.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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