Bitcoin não vai sobreviver, diz fundador da Cardano

No momento desta redação, a Cardano (ADA) é a 10ª maior criptomoeda do mercado. No entanto, está 85% abaixo de seu topo histórico de 2021. Já o Bitcoin, negociado a 67.432, segue próximo de sua máxima de US$ 73.750 registrada em março desse ano.

Charles Hoskinson, fundador da Cardano, não acredita que o Bitcoin irá sobreviver ao longo do tempo. Em conversa publicada nesta quinta-feira (23), o desenvolvedor afirma que o Bitcoin não é um ecossistema, mas sim uma religião.

Seguindo, Hoskinson também aponta que o Bitcoin não é autossuficiente, ou seja, que depende de corretoras e outras empresas. Ao mesmo tempo, ele afirma que essa mesma indústria não depende mais do Bitcoin para existir.

“É legal ter um ativo digital como o Bitcoin, que tem essa reputação de ouro digital, mas, no final do dia, é um token com uma política monetária deflacionaria. A qualquer momento, algum outro ouro digital pode surgir.”

No passado, o desenvolvedor já havia chamado investidores de Bitcoin de “mentes perturbadas”. Na data, Hoskinson estava criticando a boa recepção da BlackRock pelo mercado cripto, antes mesmo da aprovação dos ETFs nos EUA.

Durante o ciclo de alta de 2021, Hoskinson também afirmou que o Bitcoin era “cego, surdo e estúpido”. Segundo as palavras do desenvolvedor, o Bitcoin “é a criptomoeda menos desenvolvida e mais lenta” de todo setor.

Charles Hoskinson, fundador da Cardano, volta a criticar o Bitcoin

Em sua explicação, Charles Hoskinson explica que ele e sua equipe estão a anos tentando criar uma criptomoeda segura que tenha eficiência energética e as mesmas propriedades que o Bitcoin tem. Sendo assim, o fundador da Cardano acredita que o BTC será substituído por outra criptomoeda a qualquer momento.

“Eu apenas não vejo como isso sobreviverá. É uma religião, não é um ecossistema.”

“Então não, nós não precisamos do Bitcoin necessariamente”, continuou Hoskinson. “O Bitcoin vai ter que crescer e se adaptar caso queira sobreviver no longo prazo.”

Como comparação, o desenvolvedor afirmou que até mesmo a Microsoft, que domina o mercado de computadores, teve que repensar a sua estratégia com a chegada dos smartphones e tablets.

“Olhe a adoção do Android e iOS contra o Windows [em sistemas mobile]”, comentou. Na sequência, Hoskinson também questiona o que acontecerá quando 98% da atividade do setor estiver fora do Bitcoin.

Finalizando, o desenvolvedor nota que a Cardano se inspirou muito nos planos de desenvolvimento do Bitcoin dos anos 2012 e 2013, notando que o BTC poderia ter se modernizado para competir com Ethereum e outras criptomoedas ‘inteligentes’.

No momento desta redação, a Cardano (ADA) é a 10ª maior criptomoeda do mercado. No entanto, está 85% abaixo de seu topo histórico de 2021. Já o Bitcoin, negociado a 67.432, segue próximo de sua máxima de US$ 73.750 registrada em março desse ano.

Bitcoin (em azul) e Cardano (em laranja). Fonte: CoinMarketCap.
Bitcoin (em azul) e Cardano (em laranja). Fonte: CoinMarketCap.

Vale notar que nem todos concordam com Hoskinson. Michael Saylor, fundador da MicroStrategy, por exemplo, acredita que mudanças no Bitcoin só trarão mais riscos para o projeto e que tentar melhorar o que já está bom pode ser o primeiro passo para a destruição.

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Henrique HK
Henrique HKhttps://github.com/sabotag3x
Formado em desenvolvimento web há mais de 20 anos, Henrique Kalashnikov encontrou-se com o Bitcoin em 2016 e desde então está desvendando seus pormenores. Tradutor de mais de 100 documentos sobre criptomoedas alternativas, também já teve uma pequena fazenda de mineração com mais de 50 placas de vídeo. Atualmente segue acompanhando as tendências do setor, usando seu conhecimento para entregar bons conteúdos aos leitores do Livecoins.

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