Com um mercado otimista em relação a questões regulatórias, o preço do Bitcoin rompeu a sua máxima histórica de 64.895 dólares registrada em abril deste ano e já é negociado acima dos 65 mil dólares.
O banimento do Bitcoin na China, país com mais de 1,4 bilhão de habitantes, não foi suficiente para parar o ritmo da moeda, que apesar de ter caído 50% após tal ação, já se recupera e está mais forte do que nunca.
Este rompimento de alta histórica é um dos mais rápidos da história do Bitcoin, levando apenas seis meses para acontecer. Agora o céu é o limite para o novo topo, onde vários analistas acreditam que a moeda possa chegar a 100.000 dólares antes do final de 2021.
Curto espaço
Apenas seis meses após atingir a faixa dos 64 mil dólares, o Bitcoin volta a romper seu topo antigo, sendo negociado acima dos 65 mil dólares. Hoje o Bitcoin é um ativo global, negociado por exchanges em quase todos os países do mundo.
Um dos principais motivos é o campo regulatório dos EUA, poucas semanas após as falas positivas dos presidentes da SEC e do FED em relação ao Bitcoin, o primeiro ETF da maior criptomoeda do mundo foi aprovado.
Este é um ano histórico para o Bitcoin, pela primeira vez na história ele tornou-se uma moeda de curso legal em um país, El Salvador. O dia de hoje também é marcado pelo primeiro ETF de Bitcoin nos EUA, que já era requisitado há sete anos, permitindo que contratos futuros de Bitcoin sejam negociados na NYSE.
Todos estes pontos estão fazendo com que críticos do Bitcoin, que antes o chamavam de bolha, voltem atrás nas suas palavras e admitam que o Bitcoin é um ativo sólido e que veio para ficar.
Já aqueles que já eram a favor da moeda, seguem ainda mais otimistas com as suas posições conforme setores que orbitam o Bitcoin agora apresentam menos barreiras burocráticas para se desenvolver.
Altas anteriores
A quebra das altas históricas anteriores demoraram mais tempo para serem quebradas. A alta de 2013, quando o BTC atingiu 1163 dólares, levou quatro anos para ser quebrada, em março de 2017.
Já a alta de 2017, marcada pelo preço do BTC próximo aos 20.000 dólares, levou três anos para ser quebrada, acontecendo no final de 2020.
Este curso espaço de tempo entre o topo de abril e seu rompimento no dia de hoje é bastante curioso, podendo indicar novos rumos para a moeda que passa a apresentar um menor risco, em relação a anos anteriores, conforme junte-se a ativos mais tradicionais.
Seu menor risco e maior entendimento por pessoas e instituições está fazendo com que o Bitcoin torne-se mais atrativo que o ouro como reserva de valor. Afinal a criptomoeda oferece melhores opções de segurança, custódia, conversão e outros.
Qual será a próxima alta?
Conforme não há mais resistência a sua frente, o preço da moeda tende a decolar já que traders que estavam operados vendidos precisam virar a mão e reentrar comprar no mercado.
Usando o passado como referência, é importante lembrar que quando o Bitcoin rompeu o topo antigo de 2013, ele subiu de ~1.000 dólares para quase 20.000, assim como quando rompeu o topo de 20.000 dólares chegou próximo aos 65.000.
Muitos analistas estão prevendo que o Bitcoin possa chegar a 100.000 dólares até o final do ano, e este rompimento da alta histórica pode ser o momento certo para isso.
Todavia, vale lembrar que é preciso ter uma confirmação de que a moeda continuará acima da faixa dos 65 mil dólares, evitando armadilhas e entrando no mercado por impulso. Espera-se que esta marca torne-se um novo suporte de preço para a moeda, como aconteceu na faixa dos 30 mil dólares.
A comunidade comemora
Rompimentos de máximas históricas sempre são celebrados pela comunidade, principalmente em redes sociais, como Twitter, onde usuários postam os mais diversos memes para zombar os críticos da moeda e criticar as políticas monetárias de seus países.