
Logotipo do Ethereum feito em cristais. Fonte: Midjourney.
A BlackRock, maior gestora de ativos do mundo, entrou com um pedido de ETF de Ethereum (ETH) com staking. O documento foi enviado para a SEC na última sexta-feira (5).
Atualmente a gestora já oferece um ETF de Ethereum nos EUA, o ETHA, maior do mercado. O novo produto, caso aprovado, se chamará ETHB.
No momento desta redação, o Ethereum opera em alta de 6,4% nas últimas 24 horas e 11,2% nos últimos 7 dias, estando cotado na faixa dos US$ 3.140.
A BlackRock dominou rapidamente o setor de criptomoedas em Wall Street. Além de manter US$ 69,4 bilhões em Bitcoin em seu ETF, o IBIT, a gestora também mantém outros US$ 11 bilhões em Ethereum via ETHA.
Embora tenha afirmado que não está interessada em lançar ETFs de outras criptomoedas, a BlackRock entrou com um novo pedido de ETF de Ethereum na última sexta-feira (5).
Ao contrário do ETHA, o ETHB visa fazer staking de parte dos ethers (ETH) do fundo.
“O objetivo do Trust é refletir, de modo geral, o desempenho do preço do ether e as recompensas provenientes do staking de uma parte do ether do Trust, na medida em que o Sponsor, a seu exclusivo critério, determinar que o Trust pode fazê-lo sem incorrer em riscos legais ou regulatórios excessivos, incluindo, sem limitação, qualquer risco à qualificação do Trust como um grantor trust para fins de tributação federal nos Estados Unidos”, aponta o documento enviado à SEC.
Segundo exploradores de blocos, hoje o staking de Ethereum está pagando cerca de 2,11% ao ano (0,18% ao mês). Os ganhos estão ligados à produção de blocos na rede, servindo como uma recompensa similar à mineração.
Embora o valor seja pequeno, isso pode somar com possíveis ganhos da criptomoeda, principalmente no longo prazo.
No documento, a BlackRock aponta que eles poderão alocar entre 70 a 90% dos fundos do novo ETF em staking sob condições normais do mercado. Portanto, os ganhos de seus investidores deverá ser ainda menor que 2,11% já que nem todas as moedas estarão travadas.
O motivo para não alocar todas as moedas é que a gestora precisa honrar saques.
Usando de exemplo o ETHA, hoje com US$ 11 bilhões, a gestora processou US$ 980,34 milhões em saídas em 10 dias. Ou seja, cerca de 9% do total de moedas.
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