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Brasil apresenta experiência com tokenização para Banco Mundial

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O Ministério da Economia (ME), fez uma apresentação do seu trabalho com tokenização para a Indonésia. O evento que intermediou o encontro foi promovido pelo Banco Mundial, com a presença de vários países.

A participante do ME foi a secretária de Coordenação e Gestão do Patrimônio da União, Fabiana Rodopoulos. Com participação na agenda de digitalização durante o atual governo, ela mostrou os avanços que a pasta conseguiu para desburocratizar o setor público.

Com participação virtual, a secretária apresentou a sua experiência no workshop “Monetização e Gestão de Ativos do Estado”.

Na última segunda-feira (12), o Banco Central do Brasil criou um grupo para estudar e discutir a aplicação da tokenização no país.

Brasil apresenta experiência em tokenização e Web3 em evento do Banco Mundial

Nos últimos anos o Brasil estudou várias aplicações com o uso da tecnologia blockchain. Desde 2020, a inovação ganhou status de ferramenta vital ao processo de digitalização brasileiro.

No Ministério da Economia, por exemplo, um recente concurso para programadores impulsionou a busca pelo uso da tecnologia no governo brasileiro.

Chamado “Hackaton Web3 – Tokenização do Patrimônio da União“, o concurso foi apresentado por Fabiana Rodopoulos ao Governo da Indonésia, por meio do Banco Mundial.

De acordo com nota do ME, ela deixou claro que o Brasil tem o objetivo de melhorar a educação sobre o tema e estimular a criação de soluções que resolvam problemas da administração pública federal. Entre eles, as atribuições legais da Secretaria de Coordenação e Gestão do Patrimônio da União (SPU), como caracterização e incorporação, destinação dos bens da União e gestão de contratos.

Para a secretária, a Indonésia tem muito a ganhar com a experiência apresentada pelo Brasil durante o evento do Banco Mundial. Participaram também a International Finance Corporation (IFC) e a Canada Lands Company, entre outros.

“A experiência do Brasil na gestão do patrimônio da União poderá contribuir com o governo da Indonésia nas próximas ações em relação à mudança da nova capital administrativa do país.”

Indonésia vai mudar sua capital e deixará vários prédios desocupados em Jacarta

O Governo da Indonésia resolveu migrar sua capital de Jacarta para a cidade de Kalimantan Oriental, em 2024.

E o problema da migração é justamente a desocupação de terrenos e edifícios que pertencem ao governo, mas que ficam sem uso. Todos são ativos significativos do governo indonésio, que estuda uma melhor forma de gerir esse patrimônio.

Além disso, a monetização dos ativos em Jacarta deve ajudar a construir o novo desenvolvimento da capital, estimado em 32,8 bilhões de dólares.

Ainda não está claro se o país utilizará a tecnologia blockchain para a gestão dos ativos, mas com o evento do Banco Mundial pôde conhecer melhor como o Brasil tem utilizado essa solução na tokenização de seu patrimônio.

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Autor:
Gustavo Bertolucci