Brasil bate recorde de buscas por Bitcoin

As buscas por Bitcoin acontecem em todo território nacional, incluindo pequenas cidades até as maiores capitais.

Dados do Google Trends mostram que as buscas pelo termo “Bitcoin” atingiram um novo recorde no Brasil, superando os picos de 2017 e 2021. O motivo está relacionado a alta do Bitcoin, atualmente cotado a US$ 72.500.

Os 5 principais estados brasileiros por interesse são Tocantins, Pará, Roraima, Maranhão e Mato Grosso. Já as cidades são Mujuí dos Campos (PA), Goianápolis (GO), Parintins (AM), Itaituba (PA) e São Gabriel (RS).

Buscas pelo termo “Bitcoin” batem recorde no Brasil após criptomoeda renovar topo histórico. Fonte: Google Trends.
Buscas pelo termo “Bitcoin” batem recorde no Brasil após criptomoeda renovar topo histórico. Fonte: Google Trends.

No mapa acima também é possível ver que as buscas por Bitcoin acontecem em todo território nacional, incluindo pequenas cidades até as maiores capitais.

Em 2023, o Livecoins usou o Google Trends para analisar as criptomoedas mais populares de cada estado brasileiro. Na data, as maiores buscas eram por Bitcoin e Ethereum.

Interesse pelo Bitcoin é mundial

O interesse pelo Bitcoin não é exclusivo dos brasileiros, pelo contrário. O mundo inteiro apresenta buscas pelo termo “Bitcoin”. No topo aparece a Nigéria, assolada pela inflação, seguida pelas Bahamas e por El Salvador, país que adotou o BTC como moeda legal em 2021.

Já o Brasil aparece na 79ª posição, empatado com países como Estados Unidos e Ucrânia. No fim da lista estão Iraque, Comores, Micronésia e Sudão.

Interesse de busca por Bitcoin entre 2009 e 2024 por países. Brasil aparece na 79ª posição. Fonte: Google Trends.
Interesse de busca por Bitcoin entre 2009 e 2024 por países. Brasil aparece na 79ª posição. Fonte: Google Trends.

No entanto, o interesse global pelo Bitcoin ainda não atingiu sua máxima como aconteceu no Brasil. No momento, a métrica está em 59 de 100, ainda longe do topo de 2017.

Em nota, o Google destaca que “um valor maior significa uma proporção maior de consultas, não uma contagem absoluta maior”. Ou seja, o número de pesquisas no Brasil é maior que do Turcomenistão, mesmo esse pequeno país asiático aparecendo na frente no raking.

Bitcoin “antecipa” ciclo do halving e atinge nova máxima

Nos ciclos passados, o Bitcoin sempre subiu após o halving, quando a recompensa dos mineradores é reduzida pela metade. No entanto, o mercado se antecipou neste ano e o BTC já atingiu uma nova máxima.

O motivo foi a aprovação dos ETFs nos EUA, que acabou gerando uma pressão compradora sem precedentes. Apenas em fevereiro, o BTC subiu dos US$ 42.500 para os US$ 61.000, uma diferença de US$ 18.500. Nas primeiras semanas de março, o BTC já subiu outros US$ 11.300 e está sendo negociado por US$ 72.500.

Para William Quigley, co-fundador da Tether, isso significa que a verdadeira alta do Bitcoin ainda não começou. Segundo o executivo, podemos esperar que o preço chegue aos US$ 300.000 no ciclo deste halving.

Por fim, o Bitcoin se tornou um fenômeno global e hoje é elogiado até mesmo por aqueles que anteriormente o criticavam.

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Henrique HK
Henrique HKhttps://github.com/sabotag3x
Formado em desenvolvimento web há mais de 20 anos, Henrique Kalashnikov encontrou-se com o Bitcoin em 2016 e desde então está desvendando seus pormenores. Tradutor de mais de 100 documentos sobre criptomoedas alternativas, também já teve uma pequena fazenda de mineração com mais de 50 placas de vídeo. Atualmente segue acompanhando as tendências do setor, usando seu conhecimento para entregar bons conteúdos aos leitores do Livecoins.

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