O CEO da Coinbase, Brian Armstrong, confirmou os planos de adotar a lightning network do bitcoin para realizar transações na sua plataforma. Conhecida como a rede relâmpago, ela ajuda a tornar transações mais rápidas e baratas com a principal moeda digital do mundo.
Como uma solução de escalabilidade já testada e com muitos nodes executando a infraestrutura, a lightning permite inclusive transações de poucos satoshis. Ou seja, pagar em segundos por um café na rua se torna fácil com a tecnologia.
Por conta da adoção da LN, por exemplo, El Salvador adotou o bitcoin como moeda oficial desde 2021, facilitando comércios locais a aceitar a moeda.
Coinbase deve integrar a lightning network do bitcoin em breve
Apesar da tecnologia promissora da Lightning Network estar em uso por muitas empresas e pessoas, poucas corretoras de criptomoedas integram a solução ainda hoje.
A Binance, por exemplo, considerada a maior em volume do mercado, ainda não configurou sua carteira para aderir à tecnologia. Uma que já adotou a tecnologia é a Bitfinex, que permite saques e depósitos de bitcoin instantâneos e com preços reduzidos.
No último sábado (8), o CEO da Coinbase colocou luz sobre o debate, ao confessar que deverá incluir a lightning, após um usuário do Twitter cobrar dele uma resposta sobre o assunto, dizendo que ele vinha ignorando a tecnologia.
“Meus tweets são excluídos automaticamente após alguns meses, portanto, não há histórico de pesquisa. Lightning é ótimo e algo que vamos integrar.”
Coinbase adotar tecnologia do bitcoin deverá pressionar o mercado
Com poucas carteiras aderindo à tecnologia lightning network do bitcoin, e menos ainda corretoras, usuários seguem aguardando a implementação.
Isso porque, ao permitir rápidas transações a custos irrisórios, até um trader que realiza operações de arbitragem entre corretoras poderia ter mais facilidades.
O anúncio do CEO da Coinbase sobre a adoção da tecnologia de segunda camada do bitcoin, contudo, deixa dúvidas sobre quando a corretora abrirá a porta. Mesmo assim, pressiona o mercado de criptomoedas em todo o mundo a olhar com maior atenção para a ferramenta.
No Brasil, por exemplo, a plataforma de bitcoin Bipa dá suporte, enquanto outras corretoras tradicionais do país ainda não implementaram a solução.
Ao que tudo indica, com a chegada da Coinbase, as plataformas devem correr para lançar funcionalidades da segunda camada do bitcoin, sendo não mais um diferencial aos clientes, mas sim uma ferramenta fundamental para os traders.