Mineração

CEO da Ripple faz proposta para “resolver” mineração do Bitcoin

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O CEO da Ripple, empresa que detém entre outros produtos a criptomoedas XRP, fez uma proposta ousada para “resolver” a mineração de Bitcoin.

Nos últimos meses, o Bitcoin teve sua tecnologia associada ao consumo descontrolado de energia em sua mineração, atividade fundamental para garantir a segurança da rede e que todas as transações sejam processadas.

Quando Satoshi Nakamoto criou o Bitcoin, ele colocou em prática o mecanismo de consenso Proof-of-Work (PoW), que recompensa quem tem máquinas robustas de mineração hoje, conhecidas Asics. Esse então é o ponto onde críticos do Bitcoin atacam, tentando dizer que a moeda consome uma energia prejudicial ao meio ambiente.

CEO da Ripple tenta solucionar mineração de Bitcoin

Até por conta de sua mineração, o Bitcoin é a principal moeda digital do mundo e a maior em valor de mercado. Além disso, é considerada a mais descentralizada, até por agentes governamentais que já estudaram o setor.

Contudo, na visão de Chris Larsen, CEO da Ripple, da qual detém uma das criptomoedas mais centralizadas do mercado, a mineração de Bitcoin é um problema a ser resolvido, sendo ele o autor de uma proposta na última quinta-feira (9).

“Você pode ter visto eu e outros defendendo o Bitcoin para se afastar do PoW para lidar com o consumo de energia a longo prazo. Um empecilho comum é que os mineiros nunca embarcariam nisso. Bem, hoje estou propondo uma solução para isso!”

Em sua ideia, uma solução importante seria verificar o que é criado de força computacional pelas empresas e pools no mercado atualmente. Após isso, seria criado um mecanismo de recompensa até o fim da mineração de Bitcoin em 2140, premiando as empresas no futuro com base na produção delas atualmente.

“Não seria mais necessário investir em máquinas de mineração”

Na teoria, isso significaria dizer que não seria necessário mais investimentos em infraestruturas e máquinas para se minerar Bitcoin, mantendo apenas o que já existe. Para garantir as recompensas futuras até um sistema de staking poderia ser criado, com regras aos participantes, na visão de Larsen.

“A proposta de código menos disruptiva seria simplesmente tirar um instantâneo da taxa de hash atual dos mineiros existentes e, em seguida, recompensar os mineiros em uma base de potência de hash pro rata até 2140. Os mineiros existentes simplesmente teriam direitos a futuras recompensas de bitcoin sem a necessidade de gastar energia adicional ou fazer investimentos adicionais em plataformas de mineração. Esses direitos podem estar sujeitos a regras de piquetagem para proteger ainda mais a rede.”

O CEO da Ripple defendeu mudanças no PoW para manter a longevidade da mineração de Bitcoin. Apesar dessa proposta ousada ser apresentada, Larsen confessou que ela não é perfeita, mas que poderia ajudar em futuras discussões sobre o assunto.

A mineração de Bitcoin é um tema sensível, visto que envolve a segurança da maior rede descentralizada do mundo.

Assim, dificilmente uma proposta qualquer será aceita para alterar essas regras, principalmente de alguém que não é bem um especialista neste setor de mineração e descentralização. Vale lembrar que nos últimos anos a comunidade Ripple foi uma das que mais atacou a imagem do Bitcoin e sua tecnologia, sendo essa “ajuda” passível de desconfiança.

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Autor:
Gustavo Bertolucci