Após sua namorada pedir pela separação, o CEO de uma corretora de criptomoedas sul-coreana acabou matando a mulher. O processo aponta que o executivo teria empurrado a vítima do 19º andar de um prédio após esfaqueá-la por diversas vezes.
Sendo assim, é possível que o executivo tenha atirado sua namorada do prédio para tentar fazer parecer que sua morte tenha sido um acidente, ou seja, para se livrar da acusação de homicídio.
O caso aconteceu em 17 de novembro do ano passado, mas a sentença saiu apenas nesta quinta-feira (1). O CEO foi condenado a 25 anos de prisão, além de uma multa de 3,05 milhões de wons — cerca de R$ 12.000 na cotação atual.
Processo cita que CEO tinha problemas com drogas
O executivo, conhecido apenas como Kim, tentou apelar a decisão da corte emitida em julho deste ano, mas teve seu apelo negado. Sua defesa apontava que o homem de 33 anos estaria com problemas psicológicos.
Indo além, também cita que o executivo teria problemas com drogas, especialmente pelo uso de ketamina, conhecida por ser usada para anestesiar cavalos.
Entretanto, o juiz responsável pelo caso considerou que Kim “possuía habilidades normais de julgamento”, referindo-se ao seu trabalho no setor de criptomoedas. Sendo assim, o CEO foi condenado a 25 anos de prisão nesta quinta-feira (1).
A identidade da vítima não foi revelada ao público, mas a mídia local apontou que a jovem estava na casa dos 20 anos.
Quanto ao crime, é notado que o executivo esfaqueou sua namorada por diversas vezes nas escadas de emergência de um prédio em Seocho-gu, bairro de Seul, capital da Coreia do Sul. Posteriormente, atirou o corpo da jovem do 19ª andar do mesmo prédio, resultando em sua morte.
O CEO não teve seu nome completo revelado, bem como não há informações sobre qual corretora o homem comandava.
Mortes chocam indústria de criptomoedas
Mais recentemente, outros três casos chocaram o setor de criptomoedas. A primeira morte é a do fundador da MakerDAO, encontrado morto em uma praia de Porto Rico após acusar a CIA de tráfico sexual.
A segunda é a morte de Tiantian Kullander, fundador de uma empresa multibilionária, que faleceu aos 30 anos enquanto dormia. Já o terceiro caso é a morte de outro bilionário das criptomoedas em um acidente de helicóptero durante um dia aberto, fato que chamou a atenção do público.
Por fim, ainda que os casos não tenham ligação entre si, o curto espaço de tempo entre eles é instigante, principalmente pelas circunstâncias únicas de cada um deles.