El Salvador

Cinco previsões que podem movimentar o mercado cripto em 2026, inspiradas na revolução da Bitcoin Beach

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O universo cripto nunca para e, por isso, reunimos cinco previsões essenciais para ajudar traders e investidores a se prepararem para 2026. As tendências a seguir se baseiam não apenas em dados de mercado, mas também no avanço da utilidade real dos ativos digitais, reforçada pelo fato de que 2026 marcará o segundo ano consecutivo da participação da Bitfinex no Plan B Forum.

À medida que o ecossistema cripto amadurece, o foco migra da especulação online para investimentos no mundo real, direcionando-se a regiões-chave que lideram esse movimento. Em nenhum lugar isso é tão evidente quanto em El Salvador, o primeiro país do mundo a adotar o Bitcoin como moeda de curso legal, sede do Plan ₿ Forum e também berço da revolução iniciada pelo Bitcoin Beach, que inspirou esta lista.

1) O plano da Bitcoin Beach: investir na economia circular

O modelo do Bitcoin Beach, uma economia circular localizada na praia de El Zonte, em El Salvador, que utiliza Bitcoin e a rede Lightning para pagamentos, educação e fortalecimento comunitário, se espalhou pelo mundo e já inspirou mais de 70 projetos.

Para os traders, isso demonstra como os ativos digitais vão além de uma simples “reserva de valor”, impulsionando investimentos reais em infraestrutura e comunidades. A expectativa é que, em 2026, surjam ainda mais iniciativas desse tipo, nas quais empresas e traders possam contribuir diretamente para a educação e a inclusão financeira.

Esse cenário é reforçado pela projeção de que a dinâmica da chamada “liquidez beta” continue dominante em 2026, com as criptomoedas seguindo em paralelo às ações de tecnologia, subindo com o aumento da liquidez e do apetite por risco. Ainda assim, podem ocorrer breves períodos de desacoplamento caso as criptomoedas recebam entradas específicas, como acumulação soberana ou institucional de bitcoins, ou diante de choques macroeconômicos que afetem mais as ações do que os ativos digitais.

2) A nova proteção financeira: aproveitando o domínio das stablecoins na América Latina

O uso de stablecoins está mudando rapidamente em 2026, deixando de se concentrar apenas no trading cripto para avançar sobre pagamentos B2B e liquidações transfronteiriças, impulsionado pela adoção de Visa e Mastercard. Os emissores de stablecoins precisarão reforçar o compliance regulatório para competir com tokens emitidos por bancos tradicionais, como o JPMorgan. Marcos regulatórios nos EUA, na União Europeia e no Reino Unido tendem a favorecer stablecoins licenciadas e supervisionadas para uso sistêmico. Já nos mercados emergentes, a adoção segue em forte alta como alternativa ao dólar e ferramenta para remessas.

Enquanto El Salvador estimula investimentos em Bitcoin e tecnologias disruptivas, outros países da América Latina evidenciam um importante uso defensivo dos ativos digitais. Em economias como Argentina e Brasil, as stablecoins, especialmente o USDt, já representam a maior parte do volume de transações entre moeda fiduciária e criptomoedas. Investidores recorrentes as utilizam como uma proteção comprovada, atrelada ao dólar, contra a inflação e a desvalorização das moedas locais, e não apenas como ativos especulativos.

Para esses mercados, a profundidade de liquidez e a infraestrutura avançada de negociação da Bitfinex são essenciais ao dar suporte a usuários que dependem das stablecoins para preservação financeira e transações internacionais. A marca também seguirá mantendo os traders informados sobre mudanças e desafios relevantes, como o plano do Brasil de tributar transações cripto transfronteiriças.

3) O motor do crescimento regulado: o capital institucional destrava investimentos regionais

O ano de 2025 marcou um avanço consistente do trading independente para a adoção institucional regulada, impulsionado, em parte, por marcos regulatórios competitivos nos principais centros financeiros. Essa maturação da infraestrutura global de ativos digitais também está criando uma nova ponte financeira para a entrada de capital estrangeiro em mercados latino-americanos de alto crescimento.

A barreira imposta por sistemas bancários tradicionais, lentos e caros, vem sendo substituída por ativos digitais e tokens sem fronteiras. À medida que grandes centros financeiros da América Latina, como Brasil, Panamá e Colômbia, estabelecem regras regulatórias claras, plataformas estrangeiras reguladas e suas subsidiárias passam a atender a padrões internacionais de compliance, tornando o acesso direto à liquidez regional e às oportunidades de investimento mais transparente e rastreável.

Em 2026, o crédito privado e os fundos tokenizados devem intensificar a “guerra das blockchains”, ao recompensar redes que combinem conformidade institucional, retornos reais e alta liquidez. O primeiro volume de RWA (ativos do mundo real) verdadeiramente escalável além dos títulos do Tesouro deve surgir no crédito privado, alcançando entre US$ 40 bilhões e US$ 80 bilhões em 2026, impulsionado por retornos de 9% a 12% e por uma estrutura jurídica de incorporação mais simples.

4) Dos ciclos à estrutura: operar em um mercado maduro após o halving

O ciclo das criptomoedas não está “morto”; ele está evoluindo. O domínio da alavancagem e das manias especulativas vem diminuindo, à medida que forças estruturais e macroeconômicas ganham protagonismo. A alocação institucional contínua por meio de ETFs de Bitcoin e Ethereum remodelou de forma fundamental a dinâmica do mercado cripto em 2026. Esses ETFs introduzem fluxos de capital estáveis e de longo prazo, aprofundam a liquidez, reduzem a volatilidade geral e estabelecem um piso de preço mais elevado tanto para o BTC quanto para o ETH.

Especialistas em criptoativos avaliam que o mercado já não é regido apenas pelo previsível ciclo do halving, que ocorre a cada quatro anos. A participação institucional via ETFs à vista e os sólidos fundamentos estruturais, como baixos saldos em exchanges e alta lucratividade da oferta, indicam o surgimento de um novo paradigma, justamente a tempo de 2026.

Os traders precisam ajustar suas estratégias, migrando da especulação cíclica para o acompanhamento de fatores estruturais. Como já destacaram anteriormente os analistas da Bitfinex, é essencial monitorar métricas-chave, como a acumulação por detentores de longo prazo e os fluxos institucionais via ETFs.

5) Dominar a sofisticação: da especulação aos ativos financeiros essenciais

O futuro das criptomoedas passa por produtos que vão além da simples exposição ao preço. A próxima onda de inovação verá os ativos digitais atuarem como blocos fundamentais da infraestrutura financeira global.

Em 2026, haverá um avanço de produtos sofisticados, financiamento estruturado com Bitcoin como garantia e estratégias voltadas à geração de rendimento real, em vez de apenas apostar nas oscilações de preço. Para o trader mais experiente, isso significa integrar derivativos e ferramentas complexas de negociação dentro de uma abordagem de risco mais abrangente.

O futuro pertence a quem está bem informado

A Bitfinex acredita que dominar o universo cripto significa evoluir de um operador pontual para um verdadeiro gestor de capital. Assim como o Bitcoin Beach, que começou em uma pequena praia de El Salvador e se transformou em um movimento econômico global, esse caminho exige clareza, confiança e ferramentas especializadas.

Ao longo de 13 anos, atravessando todos os ciclos de mercado ao lado de seus usuários, a Bitfinex mantém o compromisso de oferecer pesquisa, inteligência e capacidades avançadas de trading para ajudar a aproveitar as oportunidades que surgem.

Nesta era decisiva das criptomoedas, cada vez mais orientada à utilidade, nossa missão é simples: fortalecer decisões inteligentes e bem informadas e transformar novas oportunidades globais em crescimento concreto e sustentável no longo prazo.

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Bruno Costa

Bruno Costa ingressou no jornalismo cripto quando o DeFi ainda era um experimento de nicho e, desde então, tornou-se uma das principais vozes brasileiras na cobertura de finanças descentralizadas e ativos digitais. Atualmente atua como Senior Content Manager na Starkware.co, uma empresa de PR e marketing focada em DeFi, NFTs e crescimento de comunidades Web3. Seu trabalho frequentemente explora como as economias de tokens podem impulsionar a inclusão financeira no país, conectando a adoção de blockchain à realidade local. Ele é Certified Bitcoin Professional (CBP), credenciado pelo CryptoCurrency Certification Consortium (C4). Graduado em Jornalismo pela Universidade Europeia, Bruno aprofundou sua expertise com formações como o curso DAO Fundamentals (EDU Trainings) e o Web3 Solidity Bootcamp (Metana). Sua cobertura inclui adoção de DeFi em mercados emergentes, cultura NFT na América Latina e análises de UX em aplicações descentralizadas. Entre suas principais competências estão reportagem investigativa, análise do mercado cripto, construção de narrativa e estratégia de conteúdo. No Brasil, o público o conhece por portais como Cointimes.com.br, onde é colaborador regular, além de suas reportagens investigativas que revelaram golpes no setor DeFi. Uma de suas séries chegou a contribuir para alertas regulatórios e maior fiscalização por parte da CVM. Seu guia sobre stablecoins alcançou mais de 50 mil leitores e foi referenciado por três grupos acadêmicos de pesquisa, enquanto sua consultoria para uma carteira DeFi ajudou a redesenhar o conteúdo de onboarding e atraiu mais de 10 mil novos usuários. Bruno já foi citado pelo Valor Econômico, fez coberturas presenciais na São Paulo NFT Expo e no Rio Blockchain Meetup, e participou de grandes eventos como a SP Tech Week e a Blockchain Conference Brasil, onde discutiu temas sobre regulação do DeFi, UX e inovação. Curioso e criativo, com um forte foco em conectar tecnologia e cultura, ele costuma lembrar colegas e leitores de que “Journalism should empower readers with clarity in a world full of crypto hype and misinformation.” Disclaimer: Todo o conteúdo aqui apresentado diz respeito a temas de criptomoedas, blockchain e Web3 e possui caráter exclusivamente informativo e educacional. Não constitui aconselhamento financeiro, de investimento ou jurídico. As análises refletem a experiência e a pesquisa pessoal do autor. O nome do autor é utilizado como pseudônimo. Sempre faça sua própria pesquisa (DYOR) antes de tomar decisões no ecossistema cripto.

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