A corretora Coinbase (NASDAQ: COIN) anunciou nesta quarta-feira (30) uma parceria estratégica com o banco JPMorgan (NYSE: JPM) para facilitar investimentos em criptomoedas.
A colaboração acontece dias após os gêmeos Winklevoss acusarem o JPMorgan de perseguição ao mercado de criptomoedas por encerrar a conta de sua corretora, a Gemini.
No texto que deu início a essa confusão, Cameron e Tyler citam até mesmo a Coinbase como um player que estaria sendo prejudicado pelas ações do banco.
Coinbase e JPMorgan revelam três novidades para investidores americanos
Embora Jamie Dimon, CEO do JPMorgan, seja um grande crítico do Bitcoin, seu banco está avançando cada vez mais nesse setor. Além da possível criação de uma stablecoin, a JPMD, agora o banco fechou uma parceria com a Coinbase.
Segundo a corretora americana, a novidade é dividida em três partes.
O primeiro é o uso de cartões de crédito do JPMorgan Chase para fazer compras na Coinbase. A expectativa é que isso entre em vigor no outono americano, ou seja, entre setembro e dezembro.
Já o segundo caso será a possibilidade do resgate de pontos do ‘Chase Ultimate Rewards’ pela stablecoin USDC a partir de 2026.
“Pela primeira vez, pontos de um programa de recompensas de um grande cartão de crédito poderão ser convertidos em recompensas de criptomoedas”, escreveu a Coinbase. “Os clientes do Chase poderão converter seus pontos em USDC na Base dentro da Coinbase.”
Até então, stablecoins não possuem tanta adoção no comércio americano. No entanto, ações como essa podem atrair novos usuários.
O terceiro e mais importante ponto é a possibilidade de investidores vincularem suas contas da Coinbase e do JPMorgan, permitindo compras ainda mais rápidas de Bitcoin e outras criptomoedas.
“Acreditamos que as criptomoedas são para todos e estamos empolgados em trabalhar com o JPMorgan para ampliar o acesso, reduzir barreiras de entrada e trazer a próxima onda de usuários para o mundo das criptomoedas”, comentou a Coinbase.
Ações da Coinbase operam em alta após parceria com JPMorgan
Negociadas na NASDAQ, as ações da Coinbase operam em alta de 2,1% nesta quarta-feira (30) após o anúncio de parceria com o JPMorgan.

Somado a isso, a alta do Bitcoin e a clareza regulatória pela nova administração dos EUA também está ajudando a corretora. Os papeis operam em alta de 47,2% desde o início do ano.
Na semana passada, as ações chegaram a US$ 444,65, ultrapassando pela primeira vez o pico de 2021 após o IPO.