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Coinbase mira nas ‘flatcoins’, criptomoedas lastreadas na inflação

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A Coinbase, corretora de criptomoedas listada na Nasdaq, sugeriu nesta sexta-feira (24) que desenvolvedores foquem na criação das chamadas “flatcoins”, ou seja, stablecoins que sejam lastreadas na inflação.

A ideia visa ser um meio-termo entre a estabilidade do setor financeiro tradicional com a volatilidade das criptomoedas.

Afinal, embora moedas fiduciárias sejam estáveis, elas tendem a perder poder de compra ao longo do tempo. Já o Bitcoin tem um longo histórico de valorização, mas sofre com a grande variação de valor.

Coinbase quer acelerar sua blockchain com novos projetos

No mês passado a Coinbase lançava sua própria blockchain, a Base. Sendo uma solução de segunda camada para o Ethereum, a rede promete segurança e custos baixos para atrair um bilhão de usuários.

Para acelerar a adoção da Base, a corretora americana ofereceu algumas ideias de projetos a desenvolvedores. A primeira delas seria a criação de stablecoins lastreadas na inflação.

Chamadas “flatcoins”, essas criptomoedas seriam um equilíbrio entre o mundo cripto e o setor financeiro tradicional.

“Estamos particularmente interessados em ‘flatcoins’ — stablecoins que acompanham a taxa de inflação”, escreveu a Coinbase em seu blog. “Elas permitem que os usuários tenham um poder de compra estável e, ao mesmo tempo, resiliência em relação à incerteza econômica causada pelo sistema financeiro tradicional.”

Como exemplo, se você tivesse 100 dólares em 2009, ano de lançamento do Bitcoin, essa nota teria perdido 36% de seu poder de compra ao longo dos últimos 14 anos. Ou seja, caso existisse uma flatcoin desde aquela data, hoje esses US$ 100 valeriam US$ 136.

Por fim, os projetos poderiam investir em títulos do Tesouro americano, por exemplo, ou em outros ativos que cubram a inflação.

Mais ideias da Coinbase

Além das flatcoins, a Coinbase também sugeriu outros três projetos aos desenvolvedores. O primeiro seria um sistema de reputação on-chain, podendo ser usado para classificar comércios e outros.

A segunda ideia seria a criação de corretoras descentralizadas com livros de ordens, chamadas LOBs. Apesar de não serem uma novidade, a Coinbase cita que ainda há espaço para projetos assim, principalmente quando construídos em soluções de segunda camada.

Já a terceira, e final, seria o desenvolvimento da segurança no setor de finanças descentralizadas (DeFi). “Isso inclui ferramentas que podem proteger contra vulnerabilidades de código de contrato inteligente ou erros de lógica de protocolo”, comenta a corretora.

Por fim, os desenvolvedores interessados podem preencher um formulário para participar do “Base Ecosystem Fund”, podendo receber apoio técnico e financeiro da Coinbase para o desenvolvimento de seu projeto.

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Autor:
Henrique HK