Em estudo publicado nesta segunda-feira (12), a equipe de pesquisa do banco J.P. Morgan aponta que investidores americanos de Bitcoin possuem um “comportamento de manada”, entrando no mercado no pior momento possível.
Em outras palavras, o banco ilustra que a maioria dos investidores teve seu primeiro contato com as criptomoedas quando seus preços estavam no topo. Ou seja, parecem ter sido guiados pelo assunto atual, e não por planejamento financeiro.
“O momento das transferências em torno de picos de preços significativos é característico do comportamento de rebanho.”
“Uma ampla gama de famílias americanas transferiu dinheiro para contas de criptomoedas quando esses ativos estavam sendo negociados perto de seus níveis mais altos”, nota o estudo do J.P. Morgan.
Como consequência, imagina-se que tais investidores tiveram lucros menores, se é que tiveram. Entretanto, o estudo nota que isso também acontece no mercado acionista, embora menos concentradas.
Por outro lado, é possível ver o baixo interesse de novos investidores durante o mercado baixista de 2022. Embora o gráfico não mostre dados sobre vendas, é notável que tais pessoas estão comprando na alta, o que não parece muito inteligente.
Mais dados sobre investidores de criptomoedas americanos
Indo além, o estudo do J.P. Morgan aponta que o setor ainda é dominado por homens, especialmente da geração Y (entre 26 e 41 anos), com um envolvimento superior a 25%. Em relação a gerações mais velhas, esta porcentagem cai significantemente.
“O uso de contas de criptomoedas é mais comum para a geração do milênio e homens.”
Por fim, o banco também afirma que pessoas com salários menores compraram Bitcoin mais perto de seu topo, sugerindo que estes tiveram menor sucesso em seus investimentos.
Em suma, a melhor hora para comprar Bitcoin parece ser aquele na qual ninguém está falando sobre ele, a não ser os seus críticos que aproveitam o momento para dizer que o BTC está morto.