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Corretora de criptomoedas diz que pagará duas vezes mais para clientes afetados por trava de saques

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A Gemini, corretora dos irmãos Winklevoss, afirmou que vai pagar US$ 2,18 bilhões aos clientes do programa Earn. A quantia é equivalente a 232% do valor em dólares em relação à data em que corretora travou os saques.

Os problemas na Gemini Earn teriam começado ainda em 2022, logo após a falência da FTX. Em acusações próximas à data, Cameron e Tyler Winklevoss, também conhecidos como ‘os gêmeos do Facebook’, acusaram o Digital Currency Group (DCG), dono da Grayscale, de golpe.

Já no final de 2023, o governo americano processou tanto a Gemini quanto o DCG. O processo afirmava que a maioria dos afetados eram pessoas de classe média, que acreditaram na mentira de que os investimentos no programa eram de baixo risco.

Gemini promete pagar US$ 1 bilhão a mais para seus clientes

Após quase dois anos de saques travados, os usuários do Gemini Earn irão finalmente ver a cor de seu dinheiro. Segundo anúncio, a corretora pagará integralmente todos os investidores.

“Hoje, os usuários do Earn receberam US$ 2,18 bilhões de seus ativos digitais em espécie.”

“Isso significa, por exemplo, que se você emprestou um bitcoin no programa Earn, você receberá um bitcoin de volta”, aponta o tuíte da corretora. “E significa que você receberá qualquer e toda valorização de seus ativos desde que os emprestou para o programa Earn.”

— Gemini (@Gemini) May 29, 2024

Segundo a corretora, o valor é US$ 1 bilhão a mais do que a quantia na data da trava dos saques. Em outro trecho, a corretora afirma que isso representa 232% da quantia devida, mas também nota que pagará apenas 97% de sua dívida.

“As distribuições iniciais de hoje representam aproximadamente 97% dos ativos digitais no programa Earn”, escreveu a Gemini. “Você pode esperar receber o saldo restante de seus ativos nos próximos 12 meses.”

De qualquer forma, a corretora afirmou que sua recuperação não tem precedentes no mundo das falências do setor de criptomoedas, ou seja, mostraram-se felizes com o resultado de sua briga com a Genesis, subsidiária do DCG.

Ao que tudo indica, o pagamento dessa dívida está ligada a conversão do GBTC, fundo da Grayscale, para um ETF. Afinal, a justiça americana autorizou a Genesis, que devia à Gemini, a vender mais de R$ 8 bilhões em criptomoedas em fevereiro.

Por fim, tanto Cameron quanto Tyler não publicaram comentários individuais sobre o caso. Atualmente, a Gemini é uma das maiores corretoras de criptomoedas dos EUA e, por conta disso, a maioria dos afetados foram americanos.

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Henrique HK

Formado em desenvolvimento web há mais de 20 anos, Henrique Kalashnikov encontrou-se com o Bitcoin em 2016 e desde então está desvendando seus pormenores. Tradutor de mais de 100 documentos sobre criptomoedas alternativas, também já teve uma pequena fazenda de mineração com mais de 50 placas de vídeo. Atualmente segue acompanhando as tendências do setor, usando seu conhecimento para entregar bons conteúdos aos leitores do Livecoins.

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Henrique HK