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Corretora segue passos da Minerworld, investigada pela Polícia Civil

Empresa diz operar com Day Trade!

Uma empresa, que afirmava ser uma corretora da bolsa de valores, segue os passos da Minerworld, mas já é investigada pela Polícia Civil (PC). Isso porque, com falsas promessas de Day Trade, rendimentos garantidos eram oferecidos aos investidores.

O cuidado de investidores, principalmente com a queda nos preços das ações e criptomoedas, deverá ser redobrado. Isso porque, a oportunidade de comprar ativos mais baratos poderá acender o mercado de pirâmides financeiras, principalmente com as recentes quedas de preços do Bitcoin, por exemplo.

Os casos de pirâmides financeiras tem assolado investidores do Brasil nos últimos anos. Apenas em 2019, uma série de operações foram realizadas pela Polícia Federal, Ministério Público e CVM.

Contudo, um problema comum é a demora na justiça resolver os problemas para as vítimas dos golpes. As polícias civis e federal tem feito sua parte, com investigações enquadrando e desmascarando cada vez mais golpes.

Corretora segue passos da Minerworld ao prometer rendimentos garantidos, PC está em cima do caso

De acordo com o portal MidiaMax, uma corretora do Mato Grosso do Sul tem mostrado sérios problemas. Desde setembro de 2019 os rendimentos dos investidores pararam de ser pagos, com pessoas lesadas por um possível golpe milionário.

Chamada de RSI Consultoria e Investimentos, os problemas começaram com uma autuação da CVM, ainda em junho de 2019. Com a CVM proibindo a oferta de novos investimentos na empresa, não demorou para que problemas aparecessem.

A reportagem apurou que a maior parte das vítimas são advogados, policiais e empresários. As vítimas do golpe teriam feito investimentos diversificados com a RSI, porém, nunca deram frutos.

Os anúncios da empresa davam conta que rendimentos acima de 10% ao mês eram possíveis. Para quem investisse R$ 15 mil na RSI, em menos de 30 dias já obtinha um rendimento superior a R$ 1300.

Além disso, a empresa chegou a abrir duas unidades de negócios no Mato Grosso do Sul. Uma foi na cidade de Ponta Porã e outra na cidade de Dourados. O fundador se identificava como Pedro, que teria vindo da Bahia, com experiência em mercado financeiro.

Pedro da RSI usava identidade falsa para ludibriar investidores com falsas promessas

Foi descoberto pelos investidores que o alegado Pedro utilizava uma identidade falsa. Dessa forma, a Polícia Civil está buscando identificar o golpista nas investigações, para buscar uma forma de ajudar as vítimas da pirâmide.

A RSI afirmava ser uma empresa de sucesso, fundada em 2016, por profissionais com extensa capacitação. A capacitação, entretanto, foi em criar um gigantesco golpe, que pode ter causado prejuízos a cerca de 2 mil pessoas.

Uma advogada que conversou com o MidiaMax, que preferiu não se identificar, disse que conheceu a RSI por uma amiga. Como a amiga colocou R$ 100 mil no negócio e estava recebendo os milagres em dia, confiou que poderia ganhar também. Com isso, procurou uma agência de um banco e financiou R$ 15 mil para aportar na pirâmide.

A RSI possuía um escritório de luxo, bem localizado, com planilhas mensais de rendimentos aos investidores. Tudo isso passava credibilidade aos interessados, que perderam milhões na pirâmide em MS.

De acordo com o MidiaMax, a RSI era uma corretora que seguiu os passos da Minerworld, também encerrada pela PC. A Minerworld era uma empresa que oferecia rendimentos garantidos com a mineração de Bitcoin, sendo investigada pela justiça estadual do Mato Grosso do Sul. Ambos os negócios lesaram milhares de pessoas em todo o Brasil, com promessas falsas de rendimentos garantidos.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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