Os refugiados da Venezuela migraram para vários países da América Latina, com aumento em 2018, e estão sendo ajudados pela criptomoeda ZenCash.
No Brasil, vários refugiados que cruzaram as fronteiras não foram bem recebidos pela população e tiveram que voltar ao seu país. A ONU já estima que o número de refugiados da Venezuela seja próximo ao do Mediterrâneo.
Mas para a Colômbia, outro país sul americano, a situação tem sido mais receptiva, e inclusive passou a ser ajudada pela cripto ZenCash.
A empresa Cripto Conserje (CC), que é uma ONG sem fins lucrativos, junto com a antiga ZenCash chamada atualmente de Horizen, uniram forças para criar um programa de educação para os despatriados venezuelanos que migraram para a Colômbia, na fronteira com a Venezuela.
O programa Alpha Project criado pela CC, possui planos de aumentar a adoção das criptomoedas na América do Sul, em especial na cidade fronteiriça Cúcuta e espera que mais venezuelanos possam se tornar criptografados.
A expectativa da empresa, que já está investindo em educação das pessoas e distribuindo Paper Wallets da ZenCash, é que mais de 100 comerciantes locais aceitem as criptos como forma de pagamento em breve, o que fará com que a adoção da população se torne mais fácil ainda.
Ao se deparar com uma crise crescente, o presidente do país Nicolás Maduro propôs a criação de uma criptomoeda estatal, lastreada no petroléo e de nome Petro. Porém, a criação teve pouco efeito na contenção da crise inflacionária que atinje o país.
Os habitantes do país entretanto têm optado por utilizar blockchains públicas para transações, como a DASH e o Bitcoin.
Com essa realidade, várias tentativas por parte do governo para parar as criptos públicas de se proliferarem já aconteceram, como embargos a importação de equipamentos de mineração entre outros episódios. No país as criptos são ilegais, com exceção para a Petro governamental.
Cabe o destaque que em momentos de crise as pessoas tendem a buscar dinheiro de confiança, e as criptomoedas são de imenso potencial neste aspecto.