As criptomoedas mais populares em cada estado do Brasil

Qual estado gosta mais de shitcoins?

A recente alta das criptomoedas em janeiro reascendeu a confiança do investidor da indústria. Neste estudo, o Livecoins aponta quais foram as principais criptomoedas buscadas em cada estado do Brasil no último mês.

Com alta de 40%, o Bitcoin ainda é a favorita dos brasileiros, representando 78% das pesquisas no Google, padrão que se repete em todo o mundo.

Ao lado direito da imagem abaixo, também podemos ver que o Brasil é o 4º país mais interessado em Bitcoin, ficando atrás apenas de Nigéria, Vietnã e Tchéquia.

Bitcoin é a moeda mais buscada no Brasil e outros países em janeiro de 2023. Fonte: Google Trends.
Bitcoin é a moeda mais buscada no Brasil e outros países em janeiro de 2023. Fonte: Google Trends.

Criptomoedas mais buscadas por estados brasileiros

Deixando o Bitcoin de lado devido a sua grande dominância, substituímos o BTC pela stablecoin Tether (USDT). Sendo assim, agora o Ethereum (ETH) assume a ponta com 53% das pesquisas no Brasil, seguidas pela Binance Coin (BNB) com 22%, USDT com 9% e Cardano (ADA) e Solana (SOL) com 8% cada.

Analisando os estados brasileiros, a maioria mostra interesse no Ethereum. As exceções são Alagoas, Ceará, Piauí e Tocantins, onde a Binance Coin teve mais buscas. Enquanto isso, Amapá e Roraima mostraram maior interesse pela Tether e Cardano, respectivamente.

Deixando o Bitcoin de lado, brasileiros mostraram grande interesse no Ethereum em janeiro de 2023. Além de ser a segunda maior criptomoeda do mercado, o ETH apresentou ganhos de 31% no período. Fonte: Google Trends.
Deixando o Bitcoin de lado, brasileiros mostraram grande interesse no Ethereum em janeiro de 2023. Além de ser a segunda maior criptomoeda do mercado, o ETH apresentou ganhos de 31% no período. Fonte: Google Trends.

Em relação às buscas no YouTube, a briga fica mais acirrada. Mesmo dominante, o Ethereum agora perde espaço para suas rivais, nos levando a um gráfico mais dividido que o anterior.

Pesquisas de brasileiros pelas principais criptomoedas no YouTube mostra maior diferença de interesse entre estados. Fonte: Google Trends.

Em relação a lucros, Ethereum (ETH) fechou o mês de janeiro com alta de 31,1%, Cardano (ADA) com 51,52% e Binance Coin (BNB) com 24,8%.

Já a Solana (SOL) teve a maior valorização de todas, subindo 141,4% contra o dólar. Por fim, a Tether (USDT) caiu 4,3% no mesmo período em relação ao real. Já o Bitcoin (BTC), não mostrado na imagem acima, fechou o mês com alta de 38%.

Qual a diferença entre criptomoedas?

Devido a todas suas características, o Bitcoin ocupa um lugar único na indústria. Algumas pessoas chegam a dizer que “existe o Bitcoin e existem as criptomoedas”, ou seja, são ativos bem diferentes, apesar de todas suas semelhanças.

Quanto as outras citadas neste estudo conduzido pelo Livecoins, a Tether (ou outra stablecoin) é uma maneira fácil para quem deseja exposição ao dólar. Ou seja, é um investimento mais conservador do que o Bitcoin, apesar dos riscos de confiança.

Já o Ethereum é tido como um supercomputador global, capaz de trabalhar com contratos inteligentes e hospedar outros tokens em sua rede, como a própria USDT acima. Em outras palavras, é um ativo altamente dependente de seu ecossistema.

Por fim, Cardano (ADA) e Solana (SOL) surgem como uma opção ao Ethereum, prometendo maior escalabilidade enquanto oferecem recursos semelhantes. Já a Binance Coin (BNB) possui grande ligação com a corretora Binance, dependente do sucesso da mesma.

Sendo assim, cada investidor possui seus próprios motivos para escolher um dos ativos acima. Por exemplo, quem não gosta de volatilidade pode preferir uma stablecoin lastreada em dólar, já aqueles que acreditam em tokenização, NFTs e outras novidades, podem estar mais interessado em ETH, ADA ou SOL.

Já o Bitcoin, como mencionado acima, é um ativo para quem busca proteção contra censura, bem como escassez controlada pela matemática.

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Henrique HK
Henrique HKhttps://github.com/sabotag3x
Formado em desenvolvimento web há mais de 20 anos, Henrique Kalashnikov encontrou-se com o Bitcoin em 2016 e desde então está desvendando seus pormenores. Tradutor de mais de 100 documentos sobre criptomoedas alternativas, também já teve uma pequena fazenda de mineração com mais de 50 placas de vídeo. Atualmente segue acompanhando as tendências do setor, usando seu conhecimento para entregar bons conteúdos aos leitores do Livecoins.

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