Analistas estão atentos a uma “cruz da morte” prestes a se formar no gráfico de dominância do Bitcoin sobre outras criptomoedas. Segundo as análises, isso poderia significar o início de uma “altseason”, ou seja, temporada em que criptomoedas menores apresentam grandes valorizações.
Em suma, a cruz da morte é formada quando a média móvel de 50 dias rompe a média móvel de 200 dias. Tal padrão é mais frequentemente notado em gráficos de preços, não de dominância, mas nada impede que ele seja usado em outros casos.
No momento desta redação, a dominância do Bitcoin está em 57,4%, em queda após ter formado uma “cruz dourada” no início de 2023 e alcançado o patamar de 61,5% em dezembro.
Enquanto as chamadas criptomoedas alternativas apresentaram ótimos desempenhos em outros ciclos, superando o Bitcoin, muitas delas não decolaram neste ciclo. No entanto, alguns analistas acreditam que o momento das altcoins está chegando.
O motivo seria a formação de uma “cruz da morte” no gráfico de dominância do Bitcoin, semelhante a outras formadas em março de 2021 e janeiro de 2017.
“Estou observando uma mudança importante na Dominância do #BTC. No momento, estamos a poucos dias da primeira “cruz da morte” diária na dominância em um pico de longo prazo pela primeira vez em 4 anos. A última vez que isso aconteceu, foi o sinal do início da #Altseason.”
Currently watching a new major development starting to occur on #BTC Dominance. At the current moment we're only days away from the first daily death cross on dominance at a macro high for the first time in 4 years. The last time this occurred from a macro high it marked the… pic.twitter.com/LjSdwidrqw
— Kevin (@Kev_Capital_TA) January 6, 2025
Outra ferramenta que também destaca o crescimento das altcoins enquanto o Bitcoin segue próximo aos US$ 100.000, sem grandes avanços, é o Índice Altcoin Season do CoinMarketCap.
Como visto na imagem abaixo, o gráfico aponta para uma retomada das altcoins após um período de maior dominância do Bitcoin nos últimos três meses.
Na mesma página, o CMC destaca os bons desempenhos da Virtuals Protocol (VIRTUAL), Fartcoin (FART) e Pudgy Penguins (PENGU), em altas de 7.212%, 2.162% e 787%, respectivamente, nos últimos 90 dias.
Outros nomes famosos como Stellar (XLM), Ripple (XRP) e Dogecoin (DOGE) completam a lista, ficando acima do Bitcoin e seus ganhos de 64,2% no mesmo período.
Apesar de um possível rali de criptomoedas pequenas, brasileiros continuam preferindo nomes fortes na hora das compras. Dados do MercadoCripto apontam que Tether (USDT), Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH) são as três mais negociadas no Brasil, dominando 85,9% do volume diário.
Por fim, em relação aos indicativos, vale lembrar que eles servem apenas como um complemento e estão longe de ser uma fórmula mágica. Portanto, é importante fazer suas próprias pesquisas antes de tomar uma decisão.
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