Se o preço do Bitcoin caiu e mostrou que sua função reserva de valor poderia estar comprometida, um novo caso de uso se mostra interessante. Isso porque, a Cruz Vermelha está aceitando doações em Bitcoin na Europa.
O continente europeu tem sido afetado duramente pelo coronavírus, sendo o maior território com casos além da China. A Organização Mundial de Saúde, a OMS, declarou a Europa como o epicentro do coronavírus e não mais a China.
Dessa forma, instituições correm para salvar e ajudar as pessoas que são afetadas pela terrível doença. A Cruz Vermelha foi fundada em 1859, como uma organização sem fins lucrativos, para ajudar vítimas de guerra.
Atualmente, a instituição possui milhões de apoiadores, com operações em vários países. A Cruz Vermelha Itália e Holanda são as novas unidades a olhar para o Bitcoin como uma moeda.
Bitcoin é uma moeda importante para doações à Cruz Vermelha
O Bitcoin apresentou uma nova possibilidade de uso para salvar a população global do coronavírus. Isso porque, a Cruz Vermelha, instituição global de ajuda a pessoas vulneráveis, passou a aceitar a moeda digital.
A inovação é extremamente importante e positiva para o Bitcoin, que é uma moeda global e sem fronteiras. Com isso, pessoas de todos os países poderão doar em minutos qualquer quantia para a Cruz Vermelha.
As unidades que passaram a aceitar doações em Bitcoin (BTC) são dos países: Itália e Holanda. Como a Cruz Vermelha é uma instituição sem fins lucrativos, a nova possibilidade de receber doação mostra que o Bitcoin é realmente uma moeda eficiente para combater dificuldades de acesso.
Caso as doações fossem aceitas apenas em espécie, ou ainda, via bancária, as pessoas teriam muito mais dificuldades de enviar dinheiro para a Cruz Vermelha. Em espécie, a dificuldade seria de acesso, sendo a via bancária inviável pelo quesito que os processamentos são realizados apenas em horários específicos.
Com criptomoedas, as doações estão sendo processadas todos os dias da semana. Dessa forma, o Bitcoin se destaca como uma moeda que consegue ajudar pessoas em qualquer lugar do mundo, a qualquer momento.
Itália é país mais afetado da Europa
A Itália é o país que certamente mais sofre com a infecção do coronavírus. Reuniões públicas estão proibidas, o transporte público noturno não está mais funcionando.
Além disso, a taxa de infecção do coronavírus cresce no país, mesmo com o número de mortes registrando queda. A Cruz Vermelha Itália ao ver a situação piorar, abriu espaço para as criptomoedas.
De fato, a unidade foi a primeira na Europa a ver o potencial do Bitcoin em meio a situação caótica. O anúncio do aceite da moeda foi feito em conjunto a empresa que está processando os pagamentos, a Helperbit. De acordo com o Cryptonomist, o CEO da Helperbit afirmou que essa é uma ótima oportunidade para a comunidade Bitcoin se mostrar presente.
A situação do Sistema Nacional de Saúde é dramática e as previsões para as próximas semanas veem uma sobrecarga de instalações hospitalares. O projeto do Comitê Colli Albani do CRI vai no sentido de aliviar, em pequena escala, a sobrecarga a que os pronto-socorros estão e serão submetidos. Portanto, estamos satisfeitos por poder contribuir com esta campanha, dando a oportunidade também à comunidade de criptomoedas italiana e internacional de fazer sua presença ser sentida.
A Cruz Vermelha Holanda foi a segunda unidade a aceitas as criptomoedas como doação. Com ambas as unidades de olho nas moedas digitais, em breve o Bitcoin poderá mostrar sua bandeira para mais pessoas.