Vivendo um período sombrio de crise econômica e aumento dos casos de COVID-19, os cidadãos cubanos estão recorrendo ao uso de criptomoedas para sobreviver.
Atualmente Cuba está passando por uma crise que assola o país. De acordo com a Coindesk, depois do aumento de casos de COVID-19, que chegou a registrar mais de 6 mil casos positivos em 9 de julho – a população cubana saiu em protesto pela liberdade e para demonstrar insatisfação com a situação econômica em que vive a Ilha.
Os gritos eram por mais liberdade, social e econômica, e pelo fim do regime comunista, que impera em Cuba e tem causado pobreza, fome e desinformação, já que recentemente a Internet dos cubanos foi cortada, situação que dificultou, de certa forma, as transações com criptomoedas.
Bitcoin como salvação
Diante da situação atual do país, uma empresária local decidiu se juntar ao YouTuber cubano Frank el Makina, um influenciador de criptos.
Os três iniciaram uma mobilização para arrecadar doações em prol dos cubanos necessitados.
Com isso, García Cruz, que lidera projetos como o BitRemesas e QvaPay, dois empreendimentos que buscam facilitar o fluxo de remessas e a coleta em dólares pelos cubanos usando criptomoedas, criou uma conta no QvaPay para receber doações.
A iniciativa permite que os cubanos possam receber dinheiro de forma rápida e fácil. Doações com dinheiro fiduciário também foram realizadas, porém a quantidade em criptomoedas foi maior.
O caso Venezuela
Cuba não é o único país do mundo que tem utilizado criptomoedas para tentar fugir das crises econômicas.
Embora tenhamos recentemente o famoso caso de El Salvador como sendo o primeiro país do mundo a adotar bitcoin como moeda de curso legal, a Venezuela é um caso conhecido e antigo.
Sendo o 3º país do mundo com maior adoção de criptomoedas, a Venezuela vive uma grande crise gerada pela hiperinflação. Com isso, uma nova cripto está em circulação desde março no país, a moeda digital chamada Reserve.
Venezuela 🇻🇪 has the 3rd highest level of #Bitcoin adoption in the world, as people increasingly use it to mitigate economic instability.
For instance, Bolivars, the local currency, are worth almost no more than the paper they're printed on, and used to create wallets and bags: pic.twitter.com/4gL6LOloMX
— Documenting Bitcoin 📄 (@DocumentingBTC) June 13, 2021
Bitcoin é um dinheiro melhor
Cada vez mais é possível perceber como os governos e estados controlam as nossas vidas por meio da economia.
É o que está acontecendo em países como Cuba e Venezuela. Onde a desvalorização da moeda causa não somente perda do poder de compra, como afeta vertiginosamente a qualidade de vida dos indivíduos e a sua liberdade individual.
Por isso o bitcoin é um dinheiro melhor, pois é completamente escasso e seguro. Um sistema de dinheiro para as pessoas. Não é de nenhum governo ou corporação.
O bitcoin não pode ser desvalorizado ou censurado, muito menos barrado por qualquer estado ou país.