A dominância do Bitcoin, que mede a capitalização de mercado da principal criptomoeda em relação ao mercado total de criptomoedas, permanece abaixo dos 50% desde abril do ano passado. A moeda agora tem dominância de 39,4%, o nível mais baixo desde maio de 2018.
Este movimento é bastante comum em um ciclo de alta, onde o bitcoin “perde” para outras criptomoedas que surgem e tendem a se tornar mais populares e atraentes para investidores no curto prazo.
Mais da metade dos investidores de criptomoedas começaram a investir em 2021, atraídas pelo hype, altas meteóricas de criptomoedas desconhecidas e histórias de pessoas ficando milionários com memecoins. Vários outros eventos “bizarros” contribuíram para o crescente interesse em massa por criptomoedas alternativas.
Como a dominância do bitcoin afeta o mercado?
A dominância do bitcoin é a relação entre o valor de capitalização do Bitcoin e a capitalização total do mercado de criptomoedas, isso expressado em porcentagem (%). Em poucas palavras é uma comparação entre o bitcoin e as várias altcoins em termos de valor total de mercado.
Historicamente a dominância do bitcoin tem ficado abaixo dos 50% em mercados altistas, isso de fato aconteceu em 2017 e em 2018, chegando a cair até 35% em janeiro de 2018, momento onde começava uma queda lenta no preço do bitcoin.
Por outro lado, enquanto o bitcoin continuava caindo em termos de preço, sua dominância começava a se recuperar.
Podemos dizer que este não é um indicador pessimista, mas é um bom indicador de um mercado supervalorizado.
Curiosamente a dominância do bitcoin era de mais de 95% em 2016, antes do grande ciclo de alta de 2017. O percentual mais alto atingido posteriormente foi de 74% em janeiro de 2021.
Bitcoin continua sendo líder
No dia (03) de janeiro deste ano o bitcoin completava os 13 anos de vida no mercado, ao longo desses anos não houve um dia que o bitcoin foi superado.
Para “surpresa” de muitos, o bitcoin atingia pela primeira vez a capitalização de mercado de 1 trilhão de dólares em 2021.
Em vista da atual situação macroeconômica, mais pessoas e até empresas procuram se resguardar em ativos deflacionários, como o bitcoin.
A demanda crescente por bitcoin é vista positivamente pela comunidade, e a adoção como moeda já é uma realidade em El Salvador.