O Bitcoin certamente é a criptomoeda mais antiga, segura e conhecida, com sua dominância mostrando força, mesmo na queda, e voltando a subir nesta quarta-feira (19).
Com a alta nos preços do Bitcoin desde 2020, traders haviam começado a se arriscar em criptomoedas alternativas nas últimas semanas, as altcoins. Até projetos sem fundamentos, como a Dogecoin, por exemplo, haviam registrado uma intensa valorização no mercado.
Esse movimento acabou derrubando a dominância do Bitcoin, que é a métrica que mostra qual a porcentagem do mercado pertence à principal criptomoeda.
O percentual de dominância do Bitcoin no mercado chegou a cair até o nível de 40% nos últimos dias, mas hoje subiu para 45% novamente.
A maior parte das altcoins registram forte desvalorização, como Ethereum, que enfrenta queda de 30% nas últimas 24 horas. Outra grande em queda é Binance Coin, que perdeu 32% no mesmo período.
Com o derrame no mercado, a Tether voltou a ocupar a terceira posição, visto que é uma criptomoeda lastreada em Dólar, não oscilando tanto de valor. Como busca por proteção, o volume dessa moeda é três vezes maior que do Bitcoin nas últimas 24 horas.
Acompanhando a queda generalizada, o valor de mercado total caiu 24% de ontem para hoje, valendo agora US$ 1.5 trilhão. No auge de preço do Bitcoin, a métrica havia superado os US $ 2.5 trilhões.
Para o economista austríaco e entusiasta do Bitcoin no Brasil, Fernando Ulrich, o mercado de urso pode ter começado. Ou seja, agora será o momento que os verdadeiros fãs da moeda digital testarão suas convicções.
Você só descobre que tipo de investidor você é durante um bear market.
Você só testa a convicção das suas teses durante um bear market.
Bem-vindos.#Bitcoin
— Fernando Ulrich (@fernandoulrich) May 17, 2021