Elite do bitcoin gasta fortunas para comprar colecionáveis NFT

Os tokens não-fungíveis, também chamados de NFT, são conhecidos no mercado de criptomoedas desde 2017, quando surgiram os CryptoKitties. A febre foi tão grande que a a rede Ethereum chegou a congestionar.

Há mais de 3 anos este tipo de arte digitalizada esta mudando a forma como vemos propriedades, e cada vez mais a “elite do Bitcoin” está gastando fortunas para comprar memes da internet.

Os tokens não fungíveis podem até parecer um conceito complicado, mas na verdade é bem simples. A ideia é tokenizar um item colecionável, ou seja, digitalizar algo do mundo real em um token digital que pode ser vendido como se fosse uma criptomoeda. Pode ser uma obra de arte, uma carta de Pokémon, artes do Batman ou até meias. Quando registrados na blockchain, a sua origem e autenticidade passam a ser imutáveis.

A autenticidade e origem são dois pontos importantes para o mercado de colecionadores, mas a exclusividade do item é a peça chave.

A tokenização na blockchain está se tornando um ponto de interesse por colecionadores dos mais diversos tipos. O que nós conhecemos como “meme”, para alguns é uma “arte digital” ou “Crypto Arte”, e esse tipo de token ganha cada vez mais valor.

Artes em NFT estão sendo leiloadas junto de obras clássicas

Apesar de ser uma tendência nova, a coleção de NFTs já se tornou tão popular que aos poucos os artistas de crypto arte estão começando a “disputar” o mesmo espaço que artistas com pinturas clássicas.

Conforme mostrou o site Wired, o artista Mike Winkelman, popularmente conhecido como Beeple, terá 5 mil artes digitais tokenizadas na blockchain leiloadas na casa de leilão Christies, conhecida por vender ouro, pinturas do século XIX e outras obras de artes antigas.

Essa é a primeira vez que a Christies faz um leilão de arte totalmente digital. Uma outra coleção de Beeple, dessa vez no Nifty Gateway, focado em artes digitais, foi comprada em um leilão por US$ 777 mil, pouco mais de R$ 4,2 milhões. 

Arte digital de Beeple, vendida por mais de R$ 4 milhões.

E esse não é o único exemplo, com muitos outros itens sendo vendidos por um preço alto, como as já citadas meias da Uniswap. Aos poucos, os mercados de venda de NFT movimentam milhões, chegando próximo dos bilhões.

Solucionando o problema da monetização de arte digital

O mercado de NFT é uma solução para as dificuldades de monetizar artes digitais, já que até pouco tempo qualquer um poderia tirar um print de uma tela ou baixar uma imagem. Sem uma forma de comprovar quem é o verdadeiro dono, é impossível determinar a origem e o valor de algo.

Se você compra um token que garante a exclusividade de uma foto, por exemplo, você pode provar que é o detentor e cobrar de quem usar a imagem no futuro.

Com o uso da blockchain, os NFTs trazem a solução para esse problema, afinal, é possível saber qual é a imagem original e consequentemente pode ser atribuído valor à ela no sentido do colecionismo.

Mas muitos podem se perguntar: A arte digital não pode simplesmente ser copiada e isso tiraria a sua exclusividade? Bom, existem muitas cópias da Monalisa no mundo e na internet, a original ainda não perdeu valor com isso.

Enquanto esses colecionáveis continuam crescendo, cada vez mais a blockchain mostra que está mudando o mundo não só financeiramente, mas também culturalmente.

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Matheus Henrique
Matheus Henrique
Fã do Bitcoin e defensor de um futuro descentralizado. Cursou Ciência da Computação, formado em Técnico de Computação e nunca deixou de acompanhar as novas tecnologias disponíveis no mercado. Interessado no Bitcoin, na blockchain e nos avanços da descentralização e seus casos de uso.

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