Em ano de eleições, TSE paga curso de blockchain para servidor

Sistema de eleição brasileira poderia ver mudança em breve com capacitação de servidores no assunto.

Em ano de eleições presidenciais no Brasil, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pagou um de blockchain para um servidor. O assunto da tecnologia blockchain ajudar as eleições não é bem uma novidade no mundo, isso porque, em vários países soluções de eleições com blockchain já foram testadas, sendo um recente e importante caso testes conduzidos nos Estados Unidos, país mais rico do mundo e que registrou polêmica em sua última eleição presidencial.

No Brasil, o deputado Luis Miranda fez a proposta de discutir sobre a tecnologia blockchain com o TSE já para eleições 2022. Ainda que seu requerimento tenha sido aprovado em agosto de 2021, até agora a reunião pública não aconteceu.

De qualquer forma, o caso mostra que o TSE já vem sendo pressionado a observar com atenção a tecnologia.

Próximo de eleições, TSE paga curso de blockchain para servidor

Sob o comando do Ministro Luiz Edson Fachin, o Tribunal Superior Eleitoral tem como missão garantir que o processo eleitoral brasileiro siga conforme o esperado. Ou seja, que a votação, apuração e divulgação dos resultados das eleições sejam o mais correto possível.

As inovações em tecnologia impactam as eleições desde 1995, quando as urnas eletrônicas foram implantadas no sistema eleitoral brasileiro. Certamente, essa não foi a última novidade, com as urnas sendo atualizadas com frequência pelo TSE, assim como modernizadas.

Novas tecnologias poderão ser vistas pelos brasileiros em próximas eleições, como a blockchain. Conhecida como o protocolo da confiança, transparência e imutabilidade, essa tecnologia se coloca como uma forte candidata a disputar um espaço para causar disrupções no processo eleitoral brasileiro.

Para isso, o TSE divulgou nesta terça-feira (19) que um de seus servidores está fazendo um curso de “Formação Engenheiro Blockchain“. Não está claro se essa capacitação, divulgada no Diário Oficial da União, com um custo de R$ 3,299.00, chega para que o tribunal tenha mais noção sobre o assunto e conduza testes internos.

De qualquer forma, o caso mostra um interesse em evoluir e modernizar o sistema eleitoral com novas tecnologias promissoras.

Bitcoin é um sistema contra fraudes?

Quando o deputado Luis Mirando pediu a audiência pública para discutir o uso da blockchain nas eleições, ele chegou a dizer que um sistema similar ao do Bitcoin poderia ajudar a prevenir fraudes.

“O ideal seria instalar um sistema de Blockchain, o mesmo usado no BitCoin e nunca mais teremos esse assunto de fraudes.”

Ou seja, parlamentares brasileiros já entendem que o sistema Bitcoin é robusto e que poderia ser utilizado para o combate de fraudes, inclusive em eleições presidenciais.

Ainda que promissor o debate, não há nenhuma indicação por parte do TSE de que algum sistema com blockchain entre em vigor já em 2022. O Livecoins procurou

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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