Entenda como os US $ 8 trilhões gastos com a crise vão afetar o Bitcoin

Os investidores conscientes não colocam todo o seu dinheiro na moeda fiduciária. Muitos buscam investir em reservas de valor como a prata e o ouro. No entanto, recentemente o Bitcoin tem se tornado uma opção bem interesse para muitas pessoas.

A pandemia do Coronavírus tem exposto todas as falhas da economia mundial e os muitos programas para tentar contornara situação podem estar aumentando o risco de insolvência.

Ao todo, já foram gastos US$ 8 trilhões no mundo todo, e de acordo com o Bloomberg, uma quantidade que com certeza terá um impacto negativo para a economia, mas pode fortalecer o Bitcoin, de acordo com o Decrypt.

Recentemente dívida dos EUA atingiu a impressionante marca de US$ 20 trilhões. Com o recente pacote e estímulo de US$ 2 trilhões, a situação não ficou nem um pouco melhor, ainda trazendo o risco da hiperinflação de acordo com alguns especialistas.

Essa é uma situação que se repete em todo o mundo, no entanto o Decrypt apontou sobre como toda essa situação pode ser um bom momento para o Bitcoin, considerando que o enfraquecimento da economia pode levar às pessoas a investir na moeda como forma de garantia.

O coronavírus como gatilho para a crise econômica

Índice S&P 500 durante as últimas crises financeiras.

Apesar da atual pandemia estar sendo um momento muito complicado para a economia, ela apenas exacerbou e acelerou um problema que muitos consideravam inevitável. Sinais de uma economia enfraquecida vinham aparecendo nos últimos anos, esse foi um dos motivos do Bitcoin ganhar o status de reserva de valor.

A recente guerra comercial entre China e EUA foi um dos principais exemplos da fraqueza do sistema financeiro tradicional e desde então o sistema alternativo (criptoeconomia) vem sendo cada vez mais discutido como uma opção válida de proteção.

Com a pandemia atingindo uma economia enfraquecida, é fácil de entender porque o risco de uma crise é tão grande.

Os EUA continuam aumentando consideravelmente o débito nacional, com pacotes de estímulo da economia zerando as taxas interbancárias e aumentando a flexibilização quantitativa, dois fatores que costumam a acompanhar a hiperinflação.

Como isso afetará o Bitcoin?

Bitcoin
Imagem Cortesia da PXFuel

Os investidores conscientes não colocam todo o seu dinheiro na moeda fiduciária. Muitos buscam investir em reservas de valor como a prata e o ouro. No entanto, recentemente o Bitcoin tem se tornado uma opção bem interesse para substituir os metais preciosos.

De acordo com o Decrypt, o Bitcoin pode se beneficiar no curto e longo prazo da atual situação econômica do mundo. Em entrevista para o site, Joshua Mahony, analista de mercado sênior, disse:

“Como as coisas estão, nós estamos indo para um aumento de 182% desde os baixos valores de dezembro de 2018. Essa alta que estamos vendo traz um cenário positivo para os meses após o terceiro halving.”

Mahony também citou como a crise terá um papel importante no rumo que o Bitcoin vai seguir.

“De forma crucial, essa alta parece estar aumentando a tendência histórica pré-halving, o que pode apontar para altas ainda maiores no próximo ano (…) O desespero para continuar mantendo os mercados operando provavelmente vai trazer mais pacotes de estímulo. Isso será bom para o Bitcoin e ativos não fiduciários, como o ouro.”

Mati Greenspan, fundador da Quantum Economics e famoso defensor do Bitcoin, também teve uma conclusão parecida. Ele também afirmou que com os bancos continuando a “criar dinheiro do nada” o Bitcoin continua valorizando.

“Bitcoin se tornou o ativo mais rentável do ano, assim como ele vem sendo quase todos os anos desde a sua inserção.”

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Matheus Henrique
Matheus Henrique
Fã do Bitcoin e defensor de um futuro descentralizado. Cursou Ciência da Computação, formado em Técnico de Computação e nunca deixou de acompanhar as novas tecnologias disponíveis no mercado. Interessado no Bitcoin, na blockchain e nos avanços da descentralização e seus casos de uso.

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